18 juin 2011

Coluche - La politique



Voilà un mec qui manque ici en France!...depuis 25 ans...

19M - Rossio - Lisboa

Les portugais prennent la rue - 19/06/2011 à Paris - 11h00 Métro JUSSIEU


La manif a changé de parcours:
"A Paris, nous partirons du Métro jussieu jusqu’à la place de l’Hôtel de ville ou nous pique niquerons et tiendrons une assemblée populaire (c’est à dire ouverte et accessible à tout le monde) afin de discuter des problèmes dans les différents pays, dont le Portugal et d’essayer de trouver des solutions.
IMPORTANT : La manifestation prévue au départ à Bastille ne peut se tenir là-bas à cause du marathon de Paris. Nous nous retrouvons donc à 11h, métro Jussieu. Nous irons avec les manifestants des autres pays en direction de l’Hôtel de Ville."
 In http://portugueserevolutionparis.wordpress.com/


Falsa democracia

15 juin 2011

Eclipse de lune


La lune va se teinter de rouge ce soir...Chacun pourra y trouver le symbole qu'il veut...Sur France2, le journaliste compare cela à la pièce de 50 centimes d'euros!
Avec la crise qu'on nous a refilé, beaucoup d'entre nous vont regarder le ciel, et tendre la main, avec l'espoir de l'atteindre...

14 juin 2011

A Defesa de Faro: “Ó mar salgado,(…)”

A Defesa de Faro: “Ó mar salgado,(…)”: "Os últimos acontecimentos que têm varrido a sustentabilidade de Portugal constituem o epílogo de um processo que desde há alguns anos tem d..."

Le Portugal à l'assaut des agences de notation



(Article de François Musseau - Libération 14/06/2011)

"Un procès à Lisbonne contre Moody's, Fitch et Standard & Poor's ? On n'y est pas encore, mais le procureur général de la République portugaise a déjà rassemblé des éléments à charge et étudie la possibilité de donner suite à des plaintes déposées par des économistes."Déjà, on crée un précédent. Tout le monde courbait l'échine face aux agences de notation. Maintenant, elles sont dans le viseur de notre colère citoyenne." José Manuel Pureza, professeur de fac à Coimbra et député du Bloc de gauche (BE), est l'un des quatre plaignants portugais. Il se fait le relais d'un semtiment d'hostilité généralisé contre les agences de rating américaines, qui n'ont cessé d'abaisser la note de l'économie portugaise.

Beaucoup les accusent d'être à l'origine de taux d'intérêt "usuriers" (autour de 10%) pour le remboursement d'une dette publique atteignant 92% du PIB, et d'être les grands responsables de l'effondrement du pays.
Après la Grèce et l'Irlande, le Portugal a en effet dû solliciter une aide financière internationale. Et le prêt que lui a concédé la troika Fonds monétaire international, Bruxelles et Banque centrale européenne atteint 78 milliars d'euros.

La centaine de mesures d'austérité (dont la baisse des salaires et la hausse de la TVA) imposées par le FMI n'a fait que renforcer cette aversion contre les agences. Dans les débats télévisés, sur les bancs des facs ou dans les réseaux sociaux, le sujet est devenu omniprésent. Pour José Reis, autre plaignant, également économiste à Coimbra, "ces trois agences ont pêché à trois titres: elles concentrent 90% de la notation financière, ce qui est une entrave à la libre concurrence; elles possèdent des fonds d'investissement, il y a donc conflit d'intérêts; et elles bénéficient d'infos privilégiées. Nul ne conteste les problèmes structurels de l'économie portugaise, mais nous refusons que des intérêts privés dictent notre sort".
Même analyse de Manuel Brandão Alves, prof d'éco à Lisbonne. "A travers ces agences, nous voulons pointer du doigt leurs clients, les principaux responsables: intermédiaires financiers, fonds de pension, et même certains Etats..."

13 juin 2011

Carta aberta dum Albicastrense a Aníbal Cavaco Silva

Carta aberta dum Albicastrense a Aníbal Cavaco Silva

Caro Aníbal Cavaco Silva,

Nasci em Castelo Branco, cidade que estas a ocupar com o exercito para celebrar o dia de Portugal, de Camões e das comunidades portuguesas a qual já chamaste "dia da raça portuguesa" como o Salazar o tinha feito antes de ti.

Nos teus discursos que aí proferiste, começaste por dizer que o povo português estava doente : “Eu espero que nós queiramos ser curados e que sejamos capazes de responder aos desafios que temos à nossa frente” . E para os recalcitrantes :  “não há cura para aquele que não quer ser curado”.

Caro Aníbal Cavaco Silva, o povo não está doente, está pobre (isto para não dizer com fome). O povo português já não sabe como aguentar a pobreza que lhe è imposta. E quando evocando o povo da Beira Baixa apresentas "a sua frugalidade e o seu espírito de sacrifício são modelos que devemos seguir num tempo em que a fibra e a determinação dos portugueses são postos à prova", acho que não auguranada de bom. O que chamas "frugalidade" è simplesmente miséria. A Beira Baixa sempre foi uma terra de miséria, de fome e, com sequência, de emigração. Será esse o futuro que desejas para Portugal ?

O povo já não acredita em ti, como nos outros. Nessas ultimas eleições houve mais de 41% de abstenção o que faz que  essas eleições são as eleições com mais abstenção de toda história portuguesa. Isto também não è doença, è simplesmente uma mistura de realismo e de desespero. Mas, caro Cavaco, não te preocupes, cá encontraremos o caminho de mudar as coisas, mais a nossa maneira. Doença não há. Mas sim exploração do trabalhador, exploração antes do 25 de abril e exploração depois do 25 de abril. Falando do 25 de abril, copio aqui a palavra dum homem que nasceu em Castelo Branco e que, parafraseando o teu discurso "arriscou tudo em prol da sua comunidade" :

"Queremos aqui proclamar que o povo português, verdadeira e única fonte de soberania, não concede a essa Assembleia da República, independentemente da composição que venha a ter, o poder de entregar a Soberania Nacional, tendo, ao contrário, o dever e a responsabilidade de se opor firmemente a tais desígnios"
Vasco Lourenço 25 de Abril 2011

No segundo dia que estiveste em Castelo Branco, quiseste insistir sobre duas das tuas temáticas favoritas, o empenho do jovens na sociedade e as guerras coloniais. No 15 de março passado apelaste para que os jovens se "empenhem em missões e causas essenciais ao futuro do País com a mesma coragem, o mesmo desprendimento e mesma determinação com que os jovens de há 50 anos assumiram a sua participação na guerra do Ultramar". Caro Cavaco, os jovens portugueses estão empenhados na sociedade portuguesa, o Estado português è que não está empenhado em criar condições para que eles possam ficar a viver nela. Com efeito, cada ano, varias dezenas de milhares de jovens portugueses, formados ou não deixam o seu país para ir a viver noutro onde possam trabalhar e criar as condições duma vida condigna. Achas lógico e ético que a juventude portuguesa tenha que emigrar ?

Caro Aníbal Cavaco Silva, hoje a juventude foge de Portugal como nos anos onde ela fugia para não ir morrer nas guerras coloniais que tu realças como sendo um momento de glória da nossa história. Os heróis são aqueles que fugiram. Viva os desertores !

Para finalizar esta carta, que acaba por ser um desabafo - tenho que confessa-lo - há muito tempo ruminado, gostava de comentar as frases que usou neste "glorioso" dia de Portugal. Falou que o soldado português foi "um soldado de excepção na disciplina, na camaradagem e no patriotismo, no relacionamento com as populações e na própria  interação com o inimigo".

Estranhamente, não foi o que me contaram todos os homens da minha família, com a idade do meu pai, que foram obrigados a partir para as antigas colónias portuguesas. Descrevendo as condições de vida do soldado só me falaram em fome, doença, amputações, de drogas que eram obrigados a tomar para aguentar e de medo. No que toca ao "inimigo", só me falaram de putos mortos a beira da estrada, populações civis esfomeadas, de napalm, de órfãos.

O meu avô materno, que tinha demasiado idade para ir para o "ultramar", contava-me a única lembrança real que ele tinha da guerra colonial. Contava-me que quando os soldados partiam, organizava-se uma cerimonia orquestrada pelo Estado Novo ali mesmo onde proferiste o teu discurso. Nessa praça que deslumbraste do teu pelouro, caro Cavaco Silva, estavam os soldados albicastrenses, filhos do povo, em continência e milhares de mães a chorarem por não saberem se os filhos iriam voltar. E muitos deles não iriam voltar.

Caro Aníbal Cavaco Silva, quando dizes "Portugal não pode esquecer aqueles que morreram em seu nome" em Castelo Branco, lembra-me o meu avô a contar-me quando o povo de toda a beira baixa ia esperar na estação de comboios os caixões que chegavam de Angola ou de Moçambique. Mulheres e homens de luto que choravam e que esperavam lá atè chegar o comboio de Lisboa. Ficaram sem poder ver o corpo dos filhos. Com efeito, já nem se podia abrir o caixão.

Caro Cavaco Silva, com esse discurso, ofendeste todas as gerações dum povo. Ofendeste a nossa memória e o nosso futuro.

Como dizemos na Beira Baixa,

Bem haja.


Hugo Dos Santos 

Le Portugal n'est pas à vendre!...

Referendo em Italia

11 juin 2011

Cancer de la société


"Quelle est, pour moi, la principale injustice dans notre pays ? C'est que celui qui travaille n'ait pas un véritable écart avec celui qui bénéficie des minima sociaux (...) Cette situation-là est pour moi le cancer de la société française". Laurent Wauquiez, invité de l'émission BFMTV 2012-Le Point-RMC dimanche, a de nouveau jeté un pavé dans la mare en relançant un débat polémique autour des "bénéficiaires du RSA", pointant du doigt les "dérives de l'assistanat".

Alors voilà, la Droite française, qui singe le FN, veut une fois de plus faire des chômeurs les boucs-émissaires de la crise!...
Bien évidemment, ce sont eux, chômeurs à dix balles, les coupables et la cause de la crise, et non le système capitaliste prédateur, dans lequel les Banques et  nos gouvernants issus des "élites" sont ses bras armés et ses principaux agents.


Mais entrons dans la logique de ce charmant Laurent Wauquiez: qui est un cancer de la société? Est-ce le bénéficiaire du RSA "assisté" à 400 et quelques misérables euros par mois, et qu'il faudrait obliger à effectuer des travaux d'intérêt général (comme c'est le cas pour certains judiciables) ou les PLUS GROS PROFITEURS, tels un certain ex-ministre de Sarkozy qui, professeur de philosophie à l'Université de Paris VII à 4500 euros net par mois, n'y a jamais mis les pieds et perçoit pourtant son salaire depuis 1 an, comme si de rien n'était!...
Mais encore mieux!...Maintenant que l'Université lui réclame le salaire indûment perçu, c'est l'Etat, soit le contribuable français qui va rembourser!...


Point de honte pour le puissant, qui de plus, pérore dans les médias et donne des leçons, point de colère pour le peuple à qui l'on ment, que l'on insulte, dépouille et asservi....Mais jusqu'à quand?


8 juin 2011

Portuguese Revolution - Paris

"Mais où sont les Portugais ?” TRACT1


Etre solidaire du peuple portugais, ce n’est pas seulement soutenir une équipe de foot, c’est surtout être solidaire des Portugais quand ils souffrent et quand ils luttent !

La crise est partout, les Portugais aussi !

En solidarité avec le peuple portugais, prenons la rue !

En signe de solidarité avec nos familles que nous retrouverons cet été au Portugal, prenons la rue !

Si nous ne voulons pas que les sacrifices de nos parents et nos grands-parents aient été inutiles, prenons la rue !

Pour montrer qu’émigrer ce n’est pas une solution aux problèmes du Portugal, prenons la rue !

Pour montrer que l’on ne disparaît pas de la société portugaise en vivant en France, prenons la rue !
  
Les Portugais prennent la rue le 19 JUIN, place de la Bastille à Paris, à 14h.
Tiré de la page "Les portugais prennent la rue - Portuguese Revolution- Paris" sur Facebook
   

5 juin 2011

Révolution portugaise à Paris/19-06-2011


Les Portugais prennent la rue !
Paris - Bastille - 19 Juin 2011 - 14H
Notre mouvement s’inscrit dans le vent de contestation qui traverse actuellement l’Europe et le monde.
Plus de 600 000 portugais vivent et travaillent en France et contrairement aux clichés, nous affirmons que
ne sommes pas invisibles et que nous ne serons pas soumis !
Paris, par sa situation internationale, est un endroit privilégié pour cette manifestation. Christine Lagarde,
promise à la nouvelle présidence du FMI, est un ministre français. Nous devons lui montrer que le
Portugal n’est pas à vendre! Soutenons le peuple portugais en leur montrant notre solidarité.
Le Portugal est le pays le plus pauvre d’Europe
- Le salaire minimum est le plus bas d’Europe occidentale, 430 euros.
- C’est aussi le pays d’Europe occidentale avec le plus grand écart entre le revenu des plus riches et le revenu
des plus pauvres.
Cette dette n’est pas celle du peuple Portugais
Les foyers portugais ne sont pas plus endettés que les autres européens. En termes de dépense, les ménages
portugais restent plus économes que les ménages français et anglais. La dette dont s’occupe le FMI n’est pas la
dette des foyers mais celle que les banques et les financiers ont fait contracter à l’Etat portugais.
Le FMI n’aide pas le Portugal
Contrairement au vocabulaire employé dans les media, le FMI et la BCE n’apportent aucune “aide”. Ils prêtent
de l’argent au Portugal à un taux très difficilement remboursable. De plus, ces accords imposent une série de
mesures insupportables pour la population portugaise (baisse des salaires et des allocations, hausse de la TVA,
privatisation des services publics...).
Pour les Portugais habitant au Portugal, votre soutien est important.
D’abord parce qu’ils se sentent seuls et ont besoin d’appui, de l’appui de tout le monde et en particulier le vôtre.
Ensuite parce que pouvons faire le lien entre le Portugal et la France et par conséquent créer une vague de
solidarité dans la société française.
Etre solidaire du peuple portugais, ce n’est pas seulement soutenir une équipe de foot, c’est surtout être
solidaire des Portugais quand ils souffrent et quand ils luttent !
La crise est partout, les Portugais aussi !
En signe de solidarité avec nos familles que nous retrouverons cet été au Portugal, prenons la rue !
Si nous ne voulons pas que les sacrifices de nos parents et nos grands-parents soient inutiles, prenons la
rue !
Pour montrer qu’émigrer ce n’est pas une solution éternelle aux problèmes du Portugal, prenons la rue !
Ne laissons pas le FMI brader le Portugal !
Le Portugal ne payera pas leur crise !
Nous sommes un groupe de Portugais vivant en France. Nous sommes de toutes les générations, de toutes les catégories sociales (ouvriers, étudiants,
chercheurs, artistes, fonctionnaires) et nous nous sentons solidaires de ce qui se passe au Portugal. Comme le mouvement social au Portugal, nous
n’appartenons à aucun parti politique. Nous sommes un mouvement pacifique et laïque, le M12M-Paris, “mouvement du 12 mars” du nom de la grande
manifestation du 12 mars 2011 (500 000 personnes) qui nous a fait nous rencontrer et nous organiser.
Pour plus d’infos :
Internet : portuguese-revolution-paris.com // Email : m12mparis@gmail.com // Twitter : @lusorevoltparis
Facebook : « Les Portugais prennent la rue » // You Tube : http://www.youtube.com/PortugueseRevolution