Un lieu de résistance à la marchandisation du monde et d'immenses saudades de l'Algarve
17 déc. 2008
8 nov. 2008
La honte de l'Italie
Mais déjà des éructations racistes se font entendre, non pas aux States, mais... dans la bouche du "Duce" Berlusconi... La honte de l'Italie!...
Chessenta Bar - "Rua do crime" - Faro
Grandes noitadas... Saudades... Há muito que não fui beber um copo e ouvir umas músicas, sentir a amizade... Cantem, camaradas, cantem... e resistam...!
2 nov. 2008
Poema de Alfarrobeira - António Gedeão
nos campos de Alfarrobeira.
O homem,
de burel grosso e barba de seis dias,
arrastava os tamancos e o cançaso.
Ao lado iam seguindo os bois puxando o carro,
naquele morosíssimo compasso
que engole o tempo ruminando o espaço.
Era velho mas tinha a voz sonora
e com ela incitava os bois em andamento,
voz cantada que os ecos prolongavam
indefinidamente.
Era um deus soberano e maltrapilho
a cuja imperiosa voz aquelas massas
de carne musculada,
maciça, rude, bruta, inamovível,
obedeciam mansas e seguiam
no sulco aberto
como se um pulso alado as dirigisse,
mornas e sonolentas.
A voz era a de um deus que os mundos cria,
que do nada faz tudo,
que vence a inércia e anula a gravidade,
que levita o que pesa e o que trata como leve.
Potência aliciadora alonga-se e prolonga-se
nos plainos da paisagem,
enquanto os animais prosseguem no caminho
do seu quotidiano,
pensativos e absortos.
Lá em baixo, na margem do ribeiro,
estendido sobre a erva,
jaz o infante.
Do seu coração ergue-se a haste de um virote
erecta como um junco,
e já nenhuma voz o acordará."
António Gedeão, Poemas escolhidos, Edições João Sá Da Costa, LDA
30 oct. 2008
28 oct. 2008
1 euro contre la crise...
Après des offres tests d'un jour les deux semaines écoulées, l'établissement propose dorénavant chaque jeudi son menu qui se compose d'une soupe de fruits de mer, suivie de côtelettes accompagnées de riz, puis de poulet ou d'anchois avec de la salade.
Comme tous les menus en Espagne, il comprend également le pain, la boisson et le dessert. Dans la région des Asturies, les restaurants proposent souvent des menus avec trois plats.
Près de 200 convives avaient profité jeudi dernier de l'offre de ce restaurant de 49 places, qui avait connu une très importante file d'attente.
L'établissement a lancé son opération pour tenter d'attirer de la clientèle, alors qu'il ressent les effets de la crise économique.
"Nous ne gagnons pas, mais nous ne perdons pas non plus", a déclaré aux médias espagnols une des responsables, Emilia Jimenez, assurant que les recettes du week-end compensaient le manque à gagner du jeudi.
Le Dario's espère faire des bénéfices à terme en renouvelant son menu "anticrise" les jeudi des prochains mois.
L'Espagne fait face depuis le début de l'année à un très sévère ralentissement économique, généré notamment par le retournement de son marché immobilier et accentué par l'actuelle crise financière internationale.
De plus, les ménages espagnols qui touchent des salaires parmi les plus bas de la zone euro, ont dû faire face à une envolée des prix à la consommation, et notamment ceux des produits alimentaires.
In Yahoo France - 28 octobre 2008
Dernier maquis
Mudar de vida - José Mário Branco
© Isabel Pinto
Música Quinta 30 e Sexta 31 de Outubro de 2008
21h30 · Grande Auditório· Duração 1h30 · 20 Euros (Jovens até aos 30 anos: 5 Euros. Preço único)
Mudar de Vida – 2
Um espectáculo de José Mário Branco. Convidados: Gaiteiros de Lisboa.
Classificação: M/12
Informações e reservas
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
Bilhetes à venda
Culturgest
Fnac
Bliss
Livrarias Bulhosa (Oeiras Parque)
lojas Abreu
Worten
www.ticketline.sapo.pt
Reservas
707 234 234
Convidado pela Culturgest para criar um espectáculo único e específico para o Grande Auditório, José Mário Branco fará aquilo que sempre fez nos seus álbuns e espectáculos: uma referência – como alguém escreveu, sempre autobiográfica – ao estado em que, no seu sentir, se encontra a sociedade de que faz parte. Tomando como base o mais recente repertório, José Mário Branco decidiu optar por um formato "em tripé" para os músicos que o acompanharão em palco. Primeiro, um conjunto de músicos, todos eles excelentes intérpretes-compositores que o têm acompanhado nos últimos anos nos momentos cruciais: José Peixoto, Carlos Bica, Rui Júnior, Filipe Raposo ou Guto Lucena, instrumentistas de excepção. Segundo, como no seu álbum mais recente Resistir É Vencer (2004), a presença de um quarteto de cordas (liderado pelo jovem Luís Morais, concertino e professor em Viena) irá reforçar o pendor introspectivo que sempre existe quando José Mário Branco nos fala do mundo e da vida. E, terceiro, os convidados muito especiais deste espectáculo: os Gaiteiros de Lisboa (grupo de que José Mário Branco fez parte na sua primeira fase) irão garantir duas componentes sempre presentes na sua música, as partes corais e as percussões. Este conjunto de músicos permitirá apresentar em Lisboa (pela primeira vez, e talvez única) a canção-rap-fleuve Mudar de Vida, escrita para o concerto de Abril de 2007 na Casa da Música, no Porto. Por isso este concerto se chama Mudar de Vida - 2.
José Mário Branco é um artista do seu tempo e da sua comunidade. E este tempo é de introspecção e de eterna busca, mas também de denúncia ("Isto não é sociedade que se apresente") e de acção ("Vamos mudar de vida!").
Voz, guitarra José Mário Branco
Guitarra José Peixoto
Contrabaixo Carlos Bica
Percussão Rui Júnior
Piano, teclados Filipe Raposo
Sopros Guto Lucena
1º Violino Luís Morais
2º Violino Jorge Vinhas
Viola Joana Moser
Violoncelo João Pires
Concepção e direcção musical José Mário Branco
Guião José Mário Branco e Manuela de Freitas
Foto Isabel Pinto
Invited by Culturgest to produce a unique show for its theater, José Mário Branco decided to accept the challenge by taking a look at modern society. Based on his latest releases he has opted for a "tripod" format for the musicians who will perform with him. Firstly, a group of excellent musicians and composers who have worked with him in recent years, including José Peixoto and Carlos Bica. Secondly, a string quartet led by Luís Morais. Then thirdly very special guests: the Gaiteiros de Lisboa, of which he was a member at the start of his career.
José Mário Branco is an artist of his time. He is introspective, but also critical and active in outlook.
© 2008 Culturgest
Latitudes - Cahiers lusophones - Septembre 2008
Venenos de Deus, remédios do Diabo - Mia Couto
É um romance terrível do Mia Couto...
"Aos 10 anos todos nos dizem que somos espertos, mas que nos faltam ideias próprias. Aos 20 anos dizem que somos muito espertos, mas que não venhamos com ideias. Aos 30 anos pensamos que ninguém mais tem ideias. Aos 40 achamos que as ideias dos ouros são todas nossas. Aos 50 pensamos com suficiente sabedoria para já não ter ideias. Aos 60 ainda temos ideias mas esquecemos do que estávamos a pensar. Aos 70 só pensar já nos faz dormir. Aos 80 só pensamos quando dormimos."
(Fala de Bartolomeu Sozinho, personagem de Venenos de Deus, Remédios do Diabo, de Mia Couto, Editorial Caminho)
26 oct. 2008
Réseau TERRA
des collections de savoirs... libres : http://terra.rezo.net
Nouvelles publications
Collection "TERRA" aux Editions Du Croquant
Marc BERNARDOT, Loger les immigrés - La SONACOTRA 1956-2006 . Editions Du Croquant, Collection TERRA, oct 2008, 352 p.
Paru le : 10 octobre 2008 - Éditeur : Du Croquant - Reliure : Broché - Description : 352 pages ( 14 X 20,5 cm) - ISBN : 978-2-9149-6844-7 - Prix : 22 €
A lire sur TERRA : le résumé, la table des matières et l’introduction en texte intégral : http://terra.rezo.net/article831.html
Programme "ASILES"
Les contributions du colloque sont téléchargeables ici : http://terra.rezo.net/article819.html
TERRAINS D’ASILES CORPS, ESPACES, POLITIQUES
18, 19 et 20 septembre 2008 - EHESS, 105 boulevard Raspail 75006 Paris Colloque organisé par le Programme ASILES : « Corps des victimes, espaces du sujet. Réfugiés, sinistrés et clandestins, de l’expérience au témoignage » ACI « Terrains, Techniques, Théories », Ministère de la Recherche et Agence Nationale de la Recherche (2004-2008) Partenaires : Centre d’Études Africaines (CEAf-UMR 194 EHESS/IRD) - Institut de recherche sur les enjeux sociaux (IRIS-UMR 8156-723 EHESS / CNRS / INSERM / Université Paris 13) - Travaux Études et Recherches sur les Réfugiés et l’Asile (Réseau scientifique TERRA)
LIRE LES CONTRIBUTIONS EN LIGNE : http://terra.rezo.net/article819.html
Collection "Références"
Arnaud LEMARCHAND, "Inégalités et qualités : travail et habitat mobile.", TERRA-Ed., Coll. "Références", n°14, sept. 2008 : Le travail mobile constitue une nouvelle segmentation du travail . Cette segmentation explique le renouveau de l’habitat mobile. Mais des invisibilités statistiques bloquent les représentations et engendrent des inégalités. Ces évolutions nécessitent des redéfinitions des qualités. Lire l'article : http://terra.rezo.net/article833.html
Collection "Reflets"
Brice KARTMANN, Franck WOLFF, "Université, Terre d’Asile - Film documentaire", TERRA-Ed., Coll. "Reflets", 2008 : Printemps 2005 : 9 familles de demandeurs d’asile sont expulsées des foyers où elles ont passé les derniers jours de l’hiver et se retrouvent sans solution de logement avec leurs enfants. Un collectif de militants les prend en charge 3 semaines en les logeant à leurs frais dans des hôtels. Les dons venant à manquer, ils décident d’installer les familles dans une salle de l’université de Tours ... Lire la suite : http://terra.rezo.net/article828.html
Eric FASSIN, "Chroniques mensuelles dans le journal "Regards", 2007-2008", TERRA-Ed., Coll. "Reflets", 2008. Dernière chronique : Mohamed et Fatma, immigration subie et mères suspectes
Oct. 2008 : Le 5 août 2008, un enfant de deux ans et demi est trouvé à Marseille, errant seul dans une cité. Deux semaines après, le petit Mohamed sera enfin reconnu, grâce à une photo dans La Provence. Fatma, Algérienne de 34 ans qui vit en France depuis douze ans en situation régulière, rentre aussitôt d’Algérie pour réclamer l’enfant. L’affaire n’est pas résolue pour autant : on entre dans l’ère du soupçon... Lire la suite : http://terra.rezo.net/article700.html#12
Collection "Masters"
CHAOUANE Emma, Expulsés maliens, Master recherche Science politique / Etudes Africaines, Univ. Paris 1, Dir. J.Valluy, sept. 2008, 152 p. : http://terra.rezo.net/article275.html
MONCEY Aline, L’accueil des populations migrantes à la Maison du Livre, de l’Image et du Son de Villeurbanne : une enquête sociologique des publics multilingues. Master sc. info / bibli - Dir. E. Guichard, ENSSIB, juin 2008, 82 p. : http://terra.rezo.net/article275.html
22 oct. 2008
Christophe Colomb, l'énigme - Manoel de Oliveira
Eu ouvi há umas semanas o Manoel de Oliveira na France-Inter... Que lucidez...
Charlie Hebdo online
18 oct. 2008
Journée Mondiale pour l'élimination de la misère
la Journée internationale
pour l'élimination de la pauvreté
17 octobre
La Journée internationale pour l'élimination de la pauvreté est célébrée chaque année depuis 1993 (A/RES/47/196), date à laquelle l'Assemblée générale des Nations Unies a désigné la journée pour manifester la nécessité d'éliminer la pauvreté dans tous les pays, notamment dans les pays en développement - un besoin qui est maintenant devenu une priorité.
Au sommet du Millénaire, les leaders mondiaux se sont engagés à réduire de moitié, pour l'année 2015, le nombre de personnes vivant en extrême pauvreté, soient les personnes dont le revenu est inférieur à un dollar par jour.
Cette année, la Journée internationale pour l’élimination de la pauvreté a pour thème « Travailler ensemble pour sortir de la pauvreté », qui souligne que nous devons créer une alliance véritablement mondiale contre la pauvreté; tous doivent y participer activement, pays développés et pays en développement.
Liens à des sites ONU et du système des Nations Unies :
Nations Unies
* Journée internationale pour l'élimination de la pauvreté (Département de l'information)
* Journée internationale pour l'élimination de la pauvreté(Département des affaires économiques et sociales)
* Décennie des Nations Unies pour l’élimination de la pauvreté (1997-2006)
* Objectifs du Millénaire pour le développement
* Poverty Curriculum (CyberSchoolBus)
* Millennium Campaign - Voices Against Poverty
International Forum on the Eradication of Poverty, 15-16 November 2006
Office of the High Representative for the Least Developed Countries, Landlocked Developing Countries and Small Island Developing States
Comissions régionales
* Commission économique pour l'Afrique
o African Learning Group on Poverty Reduction Strategy Papers
o Objectif 1: Réduire l’extrême pauvreté et la faim
* Commission économique pour l'Amérique latine et les Caraïbes
o Erradicar la Pobreza Extrema y el Hambre - Objetivos de Desarrollo del Milenio
* Commission économique et sociale pour l'Asie occidentale
o Modern Technologies for Employment Creation and Poverty Reduction
* Commission économique et sociale pour l'Asie et le Pacifique
o ESCAP Poverty Reduction
Banque mondiale
* PovertyNet
* Poverty and Growth Program
* Eradicate Extreme Poverty and Hunger
Fonds international de développement agricole
* Stratégie du FIDA pour la réduction de la pauvreté rurale en Europe centrale et orientale et dans les nouveaux états indépendants
* Travailler ensemble pour combattre la faim et la pauvreté - (FAO/FIDA/PAM)
* Rural Poverty Knowledgebase
Fond monétaire international
* Allégement de la dette en faveur des pays pauvres très endettés
* Facilité pour la réduction de la pauvreté et pour la croissance
* Poverty Reduction Strategy Papers
Programme des Nations Unies pour le développement
* Réduction de la pauvreté
* Millennium Project
* Poverty Related Resources
* International Poverty Centre
Unesco
* Pauvreté et droits humains
* Élimination de la pauvreté
* Eradication of Poverty - Cross-Cutting Projects - Bureau of Strategic Planning
Ressources additionnelles :
Les liens des ressources additionnelles qui figurent sur cette page ne sont fournis qu'à titre d'information. Ils n'engagent pas la responsabilité de l'Organisation et n'impliquent pas de reconnaissance officielle de sa part.
ACCION International
Asian Development Bank - Poverty Reduction
ATD Fourth World
Banque ouest africaine de développement - Lutte contre la pauvreté
Center for Impact Research (CIR)
Centre for International Poverty Research
(University of Bergen, Norway)
Comparative Research Programme on Poverty (CROP)
Global Issues: Causes of Poverty
Institute on Race and Poverty
(University of Minnesota)
Inter-American Development Bank - Social Development and Poverty
NetAid
Poverty, Inequality, and Development
(Cornell University)
15 oct. 2008
12 oct. 2008
8 oct. 2008
La Frontera - Tu revolución
Gracias Javier, te he visto en Silves (Portugal), hace algunos años...
Rock ibérico siempre!...
Almargem
11 DE OUTUBRO
Aves ao alcance dos binóculos de cada um,
em plena época de migração outonal na
Reserva Natural do Sapal de Castro Marim.
almargem@mail.telepac.pt www.almargem.org Alto de S. Domingos, 14 - 8100-756 Loulé - Portugal
Pontos de encontro: 8h30 (Loulé - Almargem); 9h30 (Castro Marim - Sede da Reserva).
Nível: 1 de 10 (pequenos percursos).
Equipamento: binóculos (essencial), sapatos de campo.
Preços: 2 € (sócios e estudantes); 3 € (não sócios).
Inscrições: até 10 de Outubro (Telef. 289412959 / 960295202).
Obs.: a actividade decorrerá durante a manhã.
Actividades
2008-2009
5 oct. 2008
Ajuda a Almargem para ajudar o Algarve!
A Almargem é uma associação de defesa do património e do ambiente,
fundada em 1988. Ao longo de 20 anos tem contribuído para tornar o
Algarve um pouco mais ecológico. A sua acção pedagógica e as suas
intervenções públicas têm influenciado as entidades governamentais e
muitos projectos privados, no sentido de assumirem uma atitude
diferente, mais positiva, a tomarem decisões mais correctas e mais
responsáveis, promovendo a qualidade de vida, a preservação dos
espaços naturais e da biodiversidade desta região que, durante
décadas, tão penalizada tem sido por um modelo de desenvolvimento
completamente insustentável.
Um trabalho empenhado e eficaz implica, no entanto, a existência de
meios humanos e recursos financeiros. Com o avolumar da crise
económica, tornou-se muito mais difícil garantir a participação de
voluntários nas tarefas associativas e assegurar os apoios
necessários à implementação de novos projectos.
Em Portugal, as associações como a Almargem estão cada vez mais
dependentes da boa vontade das instituições políticas (governo,
estruturas regionais, autarquias) e de entidades privadas (empresas).
E isso, como é óbvio, limita muito a liberdade de acção e a
independência, valores imprescindíveis para a função que estas
associações devem desempenhar na nossa sociedade.
Você pode, no entanto, ajudar a mudar um pouco esta situação !
Como ?
Fazendo apenas 2 coisas muito simples:
1. Reencaminhando este email para o maior número possível de amigos e
conhecidos.
2. Depositando, através de uma qualquer caixa multibanco, 1 Euro (ou
talvez um pouco mais ) na conta da Associação Almargem
(NIB: 007600001207333410259).
Qualquer destas acções, que não lhe tomarão certamente muito tempo,
pode ajudar a criar uma onda de solidariedade, capaz de tornar esta
associação mais forte e mais independente.
Se com tudo isto a Almargem obtiver 5.000 euros, já dará para
substituir os velhinhos computadores da Sede, por material mais
moderno e eficiente.
Se se puder reunir 100.000 euros, isso permitirá, por exemplo,
sustentar durante dois anos um projecto de preservação, criação em
viveiro e reintrodução na natureza de várias espécies ameaçadas de
plantas e animais do Algarve.
Tudo depende de si !
Desde já muito obrigado pela sua participação.
Almargem
Alto de S. Domingos, 14 - 8100-756 Loulé
almargem@mail.telepac.pt
www.almargem.org
4 oct. 2008
1 oct. 2008
Carlos Mar
« La musique venue du Portugal ne se réduit pas au Folklore et au Fado, ces poèmes traditionnels et nostalgiques chantés a capella dans les tavernes de lisbonne, prenez par exemple le très pop rock Carlos Mar. Si la mélancolie pointe dans ses textes et sa musique, le répertoire de cet auteur compositeur qui a grandi prés de Porto fait aussi la part belle à des morceaux plus rock'n'roll. Carlos Mar dépeint avec une pointe d'ironie des scènes de la vie quotidienne, mais aussi l'amour, l'amitié, le temps qui passe…un artiste à découvrir en chair et en os,..." (Le Parisien)
si vous ne visualisez pas l'image, Cliquez sur ce lien
Orient Express
12, rue Claude Tillier
75012 Paris
tel : 01 43 48 14 78
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credit photo to Cidric Saletnik
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Myspace : http://www.myspace.com/1carlosmar
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24 sept. 2008
Le retour
24 mai 2008
23 mai 2008
56 voos para Guantanamo!
Tenho vergonha do Governo do meu país!
9 mai 2008
08-Mai-2008 | |
O presidente do Banco Mundial afirmou que a crise alimentar vai durar pelo menos até 2015, devido à manutenção em alta dos preços dos cererais. Robert Zoellick considera que é urgente alterar as politicas de produção alimentar, sugerindo a utilização de uma nova geração de biocombustíveis a partir da celulose e a criação de um fundo de emergência de 750 milhões de dólares para suprir as necessidades dos países mais afectados pela crise. Em declarações feitas na capital do México, Robert Zoellick afirmou que espera "uma resposta por parte da oferta que vá reduzindo um pouco os preços entre 2009 e 2010, mas em termos gerais sentimos que os preços se vão manter altos até 2015". E acrescentou que será muito difícil voltar ao nível de preços existentes em 2004. O Presidente do Banco Mundial desafiou os países a procurarem uma nova geração de biocombustíveis, com materiais procedentes da celulose. In Esquerda.net |
Violência na escola
Aqui em França, ainda é mais antigo, quotidiano e grave...
Mas como explicar a violência cada vez mais precoce nos jovens ocidentáis?
Muitas hipóteses são avançadas, nenhuma solução parece viável.
Quanto a mim, parece-me que a violência é filha da ideologia dominante - o Capitalismo e a Globalização ultra-liberal, sua arma de destruição maciça. Este sistema produz uma sociedade violenta e injusta com consequências mortíferas para os mais frágeis, que não pode deixar de influenciar os mais jóvens.
Uma solução? Combater aqueles que nos impõem este mundo, porque ainda acredito na conscientização da malta, porque sem deveras ser muito cândido, ainda acredito que outro mundo é possível...
Partida
(Estivemos em Montmartre e - obviamente - na Torre Eiffel, e gostava de meter aqui duas fotos, mas não consigo colocar imagens no Blogger há uma data de tempo, já estou farto!
Estou quase a vazar daqui com o Blog!)
8 mai 2008
"Como a toupeira"
O que está em causa é de outra natureza. E decorre do próprio labor de apagamento e normalização que os valores dominantes no espaço mediático têm imposto ao país. Assim, José Afonso (como muitas outras referências da nossa história cultural) está longe de ser um nome com uma presença regular no nosso quotidiano. Bem pelo contrário: a cultura dominante vive de uma banalização de todas as formas de consumo que, seja qual for a visibilidade que ciclicamente confere a determinadas obras, tende a favorecer atitudes de alheamento, indiferença e até desprezo em relação a tudo que envolva algum valor patrimonial. Daí a obscenidade destes dias: as televisões que programam horas infinitas de telenovelas (não exactamente com bandas sonoras de José Afonso...) e celebram a demagogia imediatista dos reality shows, são essas mesmas televisões que põem os seus pivots, com rostos muito graves e palavras muito oficiais, a exaltar as virtudes de José Afonso e da sua música... Algo soa a falso.
A situação agrava-se através da própria "politização" que, declaradamente ou não, tende a envolver a herança de José Afonso. Entendamo-nos: não há cantor mais político que José Afonso. Mas é um erro fulcral — isto é, cultural — pretender transformá-lo em peça incauta dos jogos florais da classe política, por exemplo com a esquerda a querer fazer dele uma bandeira sua, ou a direita a tentar reduzi-lo a coisa abstracta e liofilizada.
O drama de tudo isto não é, repare-se, que José Afonso possa suscitar visões controversas ou até grandes clivagens ideológicas ou culturais. O drama enraiza-se num ambiente — cultural, mediático, televisivo — que congela as nossas memórias mais genuínas para, de vez em quando, apenas por obra e graça do calendário, as tirar da cartola para promover grandes festas e pequeníssimas ideias. Não é fácil ser como a toupeira... que esburaca.
Texto retirado do blogue de Nuno Galopim e João Lopes
--
Associação José Afonso
Rua Damão 26 - 28
2900-340 Setúbal
tel (00351) 265. 185 580
fax 265. 185 581
www.aja.pt
23 avr. 2008
Um Abril diferente
Para que se volte a sonhar... Outra revolução!....
Para que acaba a fome, e a vida aos bocadinhos, empenhada, a crédito....
Abril sempre!
(Sexta-feira 25 de Abril, vou realizar um programa especial sobre o 25 de Abril - Radio Arc-en-ciel - 96.2 em Orléans (França) ou na Net em www.comfm.com, escolhendo "radio Arc-en-ciel")
O Algarve, a fauna e a flora
A água desperdiçada, a correr o dia inteiro nos golfos, quando o Sul da península se está a tornar num deserto, e quando as torneiras em aldeias do interior têm determinadas horas marcadas para fornecer o precioso líquido?
Turismo, terrenos de golfo... E o resto é paisagem. Alguns gostavam talvez que o Algarve existisse sem os algarvios...
Ultimamente até esvaziaram a lagoa dos Salgados onde nidificam as aves para "salvar" o terreno de golfo vizinho...
19 avr. 2008
La Guerre des capitalismes aura lieu
Le livre explique la crise mondiale actuelle - augmentation du carburant, flambée des prix des denrées alimentaires, une inflation galopante qui jette dans les rues des pays les plus pauvres des milliers de personnes, qui n'ont plus assez d'argent pour se nourrir - par la guerre des capitalismes: modèle anglo-saxon contre modèles européen, chinois, russe, indien... et cela va durer. On peut prévoir que les gens les plus pauvres et les plus fragiles vont trinquer sérieusement. Et nous aussi.
Un livre à lire d'urgence.
GNR+GNR em palco
Este vídeo foi-me enviado pelo Manu, o meu camarada à margem da ria que podem visitar em http://confra-ria.blogspot.com
16 avr. 2008
20 canções para Zeca Afonso no CCB
Mais informação em http://20cancoesparazeca.blogspot.com/
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13 avr. 2008
11 avr. 2008
Depois da betonização da Espanha, um Portugal novo
Ilegalmente e sabido desde sempre pelo Governo, de Direita ou do PS...
Eu bem vi na Costa Vicentina, com os meus olhos...
25 de Abril mundial
Tudo aponta para uma explosão social a nível do planeta...
Aumento louco do preço das energias, do preço dos alimentos...
Salários de miséria, congelados...
África, Ásia, América latina manifestam contra a fome...
E nós aqui, estamos contentes dos nossos opressores? (Que comem tudo, energia, carnes e cérebros da malta!)
9 avr. 2008
Maria de Medeiros
Maria, estive a ouvir-te no programa "Nonobstant" do Yves CALVI (France-Inter) esta tarde.
Falaste dos filmes, da música (o teu novo álbum, fazendo referencia à MPB e a luta contra o fascismo), da tua pátria que é linguística com referência ao Fernando Pessoa. Também disseste que agora és francesa e que sentiste tristeza quando os media franceses te ignoraram em Cannes na altura do Pulp Fiction...
Mas a tua referência é o 25 de Abril que enaltecestes em "Capitães de Abril" e que te dá orgulho em seres portuguesa...
Afinal, apareceste-me muita humana e próxima de nós, do que somos, nós emigrantes, nós portugueses...
Também aplaudo a tua análise sobre a triste renascença do espectro do fascismo no nosso país, com referência aquele programa idiota da RTP que deu lugar à eleição do Salazar como o maior português de todos os tempos...
Lembraste que todos estão a esquecer (e às vezes tentar apagar ou diabolizar) o momento mais
fantástico, romântico, criativo, humano, glorioso, da história de Portugal: o 25 de Abril!
Mas é verdade que " le côté noir de la force" ganhou logo nos dias a seguir ao 25...
Maria de Medeiros, gosto do teu risinho depois de cada frase quando falas na rádio, gosto de ti!
7 avr. 2008
Effroi
"L'enfer c'est la haine qui luit dans ton oeil" (Oswald Mbuyseni Mtshali)
Paris sans flamme
3000 policiers étaient sur le parcours de la flamme olympique, se jetant ça et là sur un manifestant qui tentait de brandir un drapeau tibétain ou le logo des JO détourné par RSF sous forme de menottes, empoignant de façon musclée tel autre, qui criait des slogans contre la Chine...
Bref, on a eu droit à une flamme sous haute surveillance policière, qui a même fait une partie du parcours en bus... Peu de monde l'aura vue, ou alors de très loin.
Certaines scènes (notamment au départ de la flamme de la Tour Eiffel, lorsqu'un élu Vert a crié "Liberté pour le Tibet" et a tenté de se saisir du symbole olympique) n'ont apparemment pas été diffusées par la tv publique: Y-a-t-il eu censure ou était-ce un problème technique?
On a eu droit à l'analyse d'un ancien athlète français sur la situation, jetant l'anathème sur les militants pro-tibet, et se disant "inquiets pour les valeurs de l'olympisme", même s'il accordait le fait qu'il y ait eu "des évènements assez graves" au Tibet...
On se serait cru en Chine!
5 avr. 2008
Tanto mar (de Chico Buarque) por Maria de Medeiros
Eu gosto muito de você, Maria... E da música do Chico também... E também da esperança que ainda vive num cravo talvez esquecido por muitos...
Olympiquement correct
3 avr. 2008
Avaliação dos professores
Já se sabia que tinham copiado o modelo de avaliação de algum sitio, só não se sabia de onde.
Talvez não tenha ficado tão surpreendido por copiarem descaradamente.
Achavam que iam perder tempo a criar um modelo original?
http://www.docentemas.cl/documentos.php
Divulguem! Pode ser que chegue à "dita" comunicação social.....
Enviado por Alberto Matos
30 mars 2008
Pétition à signer d'urgence
(Voir le commentaire de JS dans "Où étiez-vous en mai 68")
29 mars 2008
La marchandisation de l'eau
(19 mars 2008)
http://www.monde-diplomatique.fr/carnet/
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La communauté internationale célèbre le 20 mars 2008, sous
l'égide de l'ONU, la 15ème « Journée mondiale de l'eau ».
L'absence d'accès à l'eau affecte 1,1 milliard d'êtres
humains ; l'absence de moyens sanitaires de base touche
2,6 milliards de personnes. Paradoxalement, alors que les
premières étapes de la marchandisation de ce bien commun ont
suscité de fortes mobilisations populaires sur les cinq
continents, le mouvement mondial de libéralisation des
marchés de l'eau, initié dans les années 1980, semble
s'accélérer.
La « libéralisation » des marchés de l'eau s'est au départ
fortement inspirée du « modèle français » : le
partenariat-public-privé (PPP). Un dogme s'affirmait avec
force : la puissance publique est défaillante ; le recours
au secteur privé est indispensable ; la bonne gouvernance
repose sur le trépied de fer -- dérégulation,
décentralisation, privatisation ; les services de l'eau ont
un coût, qui doit être payé intégralement par les usagers.
Dans ce cadre, les signatures de contrats avec des grandes
métropoles du Sud se succèdent à un rythme impressionnant.
Mais les conflits surgissent dès la moitié des années 1990,
quand les opérateurs privés entendent faire payer des
usagers fraîchement raccordés, qui n'ont ni la culture du
paiement d'un bien jusqu'alors largement subsidié par la
puissance publique, ni, le plus souvent, les moyens de
payer. De nombreuses luttes se succèdent sur les cinq
continents. La tenue des premiers grands forums
altermondialistes publicise le thème du refus de la
« marchandisation » de l'eau.
... Lire la suite de cet article inédit de Marc LAIMÉ :
http://www.monde-diplomatique.fr/carnet/
2008-03-19-La-marchandisation-de-l-eau
ainsi qu'une sélection d'articles de nos archives,
et une collection de cartes.
27 mars 2008
Où étiez-vous en mai 68?
Moi, j'avais 2 ans et j'étais au Portugal, dans un petit village de l'Algarve, là-bas tout au Sud.
Aujourd'hui en France (et depuis longtemps), mes références humaines, culturelles, sociales, voire musicales, sont celles de mai et de ses héritiers; ok.... et du côté portugais, mes références sont le 25 avril 1974 (25 de Abril sempre!)
Alors cette année pour les 40 ans, j'attends avec curiosité (et prêt à m'enthousiasmer aussi) les commémorations... France Inter a déjà commencé à diffuser des sons de l'époque, des réactions, analyses, documents de l'INA, etc...
Sarko, la Droite française, et moults fossoyeurs de l'esprit de mai 68 veulent revisiter (ou réviser?) l'Histoire, gommer, annihiler les références positives à mai. Tout comme au Portugal, les partis politiques de droite ont voulu retirer toute substance aux acquis démocratiques et sociaux de la Révolution des oeillets!
Restons vigilants et battons-nous contre l'oubli et la révolution ultra-libérale!
24 mars 2008
22 mars 2008
Sagres - Luis Represas (Olhos nos olhos)
Saudades da adolescência, nas férias do verão algarvio, saudades dos Trovante, saudades "de l'insouciance".
Digressão de Jacinta com o disco "Convexo"
Jacinta deu os seus primeiros passos artísticos através do estudo da música clássica, em piano.
No entanto, foi no mundo do jazz que a sua energia musical encontrou plena expressão. Em 1997 Jacinta mudou-se para Nova Iorque, para frequentar a Manhattan School of Music, onde foi premiada com bolsa de estudos para realização de Mestrado em Jazz Vocal. Foi, também, nesta metrópole norte-americana que começou a actuar como profissional.
Em 2007, dedica-se a novos projectos dos quais se destaca o espectáculo de homenagem a José Afonso. A excelente reacção do público abriu caminho para a criação de "Convexo".Trata-se de um espectáculo em formato de trio, com Rui Caetano ao piano, Bruno Pedroso na bateria e a voz de Jacinta.
Datas da digressão:
28 Março - Bragança
18 Abril - Barreiro
19 Abril - Loulé
24 Abril - Redondo
25 Abril - Sta. Maria da Feira (Europarque)
26 Abril - Estarreja
30 Abril - Sintra (Olga Cadaval)
2 Maio - Tomar
3 Maio - Castelo Branco
12 Maio - Aveiro (Teatro Aveirense)
15 Maio - Coimbra (Teatro Gil Vicente)
17 Maio - Almodôvar
20 Maio - Braga (Theatro Circo)
23 Maio - Espinho
30 Maio - Vila Nova de Sto. André
31 Maio - Lisboa (Teatro da Trindade)
1 Junho - Lisboa (Teatro da Trindade)
Associação José Afonso
Rua Damão 26 - 28
2900-340 Setúbal
tel (00351) 265. 185 580
fax 265. 185 581
www.aja.pt
Homenagem às Vozes de Abril
Trata-se de uma espectáculo de cerca de duas horas, que contará também com a actuação das bandas dos três ramos das forças armadas, e será transmitido pela RTP, "em horário nobre", no dia 25 de Abril, disse à agência Lusa um dos organizadores.
Além de Zeca Afonso e de Adriano Correia de Oliveira, dois músicos entretanto falecidos, serão homenageados "todos os que deram o seu contributo artístico e ajudaram a criar condições para que a liberdade fosse conquistada".
"As `Vozes de Abril` são cantores, músicos, poetas, escritores, actores, artistas plásticos, cujas obras expressaram os valores da liberdade e da democracia", afirma a A25A.
Entre os cantores e grupos que já confirmaram a sua participação na iniciativa figuram ainda a Brigada Victor Jara, Carlos Alberto Moniz, Carlos Mendes, Ermelinda Duarte, João Afonso, Fernando Tordo, Paulo Carvalho, Janita, Tino Flores, José Jorge Letria e Manuel Freire.
O cartaz, descrito como "um leque bem representativo das `Vozes de Abril`", inclui também Maria Barroso e Manuel Alegre.
A A25A, fundada em Outubro de 1982, tem 5.700 sócios efectivos, entre os quais a grande maioria dos militares de Abril.
Presidida pelo tenente-coronel Vasco Lourenço, a A25A assume-se como uma instituição "cultural e cívica" empenhada na "consagração e divulgação do espírito do 25 de Abril de 1974" e na "pedagogia e defesa dos valores democráticos"
Associação José Afonso
Rua Damão 26 - 28
2900-340 Setúbal
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19 mars 2008
Répression au Tibet dans un silence assourdissant
Le CIO attend le pactole de dollars avec l'organisation des JO diffusés sur toutes les TV de la planète...
Quant aux athlètes qualifiés pour les Jeux, leur carrière est bien plus importante que des gesticulateurs colonisés au bout de la planète par le Big Brother asiatique...
Honte, shame, vergonha, vergüenza!!!
16 mars 2008
Sanglante répression chinoise au Tibet
Une répression policière et militaire, après les plus importantes manifestations de tibétains depuis plus de 20 ans, dans le pays occupé et colonisé par la Chine.
Comment imaginer les JO dans une telle dictature?
Pour les dernières infos sur le Tibet: www.tibet.fr
Eleições para o Conselho das Comunidades Portuguesas
Aqui na minha área em França, foi encerrado o Consulado de Portugal no princípio do ano. A eleição terá lugar no Consulado honorário de Orléans.
O que é o CCP, quais são os seus objectivos, estatutos e poderes, os seus limites, o apoio que pode trazer ás comunidades?
Diz a CNE no seu site: "O Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) é o órgão consultivo do Governo para as políticas relativas à Emigração e às Comunidades Portuguesas e representativo das organizações não governamentais de portugueses no estrangeiro, enquanto expressão de capacidade criativa e integradora e dado o seu particular relevo na manutenção, aprofundamento e desenvolvimento dos laços com Portugal, bem como dos elementos das Comunidades que, não fazendo parte de qualquer dessas organizações, pretendem participar, directa ou indirectamente, na definição e no acompanhamento daquelas políticas.
Os membros do CCP são eleitos por círculos eleitorais correspondentes a países ou grupos de países, a regulamentar pelo Governo, por mandatos de quatro anos, por sufrágio universal, directo e secreto.
São eleitores do CCP os portugueses inscritos no posto consular português da respectiva área de residência que tenham completado 18 anos de idade até 60 dias antes de cada eleição do Conselho."
Para já há alguma polémica sobre a realidade de órgão consultivo - certas vozes dizem tratar-se de um órgão estatal... Também sobre a utilidade do mesmo, já que a ser simplesmente consultivo, não tem poderes, e é dificilmente escutado pelo Governo português.
Depois pela a sua representatividade e pelo trabalho efectivamente realizado pelos Conselheiros...
Mas para terem uma informação completa, escutem o programa Pluriel na Radio Arc-en-ciel - 96.2 ou em www.comfm.com, sexta-feira 21 de Março de 2008 das 19h00 às 20h30. Convidado: António Dias, jornalista independente, administrador do site www.agorapress.com, candidato a Conselheiro das Comunidades.
Marcha da indignação
Afinal o Povo português não se esqueceu de lutar...
Video postée par Rapariga Vermelha sur YouTube.
Pour consulter son blog, taper http://moinho-vermelho.blogspot.com
12 mars 2008
Journée pour la liberté d'expression sur Internet
Reporters sans frontières a appris, le 11 mars 2008 dans la soirée, que l’Unesco retirait son patronage à la Journée pour la liberté sur Internet organisée ce mercredi 12 mars. Cette décision a été notifiée à Reporters sans frontières par le directeur de la Division de la liberté d’expression, de la démocratie et de la paix de l’organisation onusienne. L’Unesco justifie cette décision en expliquant qu’elle a accordé son patronage au "principe de cette journée" mais qu’elle ne saurait s’associer aux différentes manifestations organisées à cette occasion.
"Nous ne sommes pas dupes. Plusieurs Etats, faisant partie de la liste des quinze ’Ennemis d’Internet’ rendue publique ce jour, sont intervenus directement auprès de la direction générale de l’Unesco. Marcio Barbosa, le directeur général adjoint de cette organisation, a cédé. L’Unesco ne sort pas grandie de cette affaire. Elle fait preuve d’une grande lâcheté à l’heure où les Etats qui ont obtenu qu’elle se déjuge ainsi continuent à emprisonner des dizaines d’internautes. Malheureusement, il semble que nous soyons revenus vingt années en arrière, à l’époque où les régimes autoritaires faisaient la pluie et le beau temps, place Fontenoy à Paris. Que l’Unesco se soit ainsi déculottée témoigne de l’importance de cette journée et de la mobilisation contre les Etats censeurs", a déclaré Reporters sans frontières.
Reporters sans frontières a immédiatement informé le ministère français des Affaires étrangères de cette décision de l’Unesco. En effet, c’est sur proposition de la Commission nationale française auprès de l’Unesco que l’organisation intergouvernementale avait apporté son patronage à cette manifestation. Or cette commission dépend du ministère français des Affaires étrangères. Pour Reporters sans frontières, le gouvernement français ne peut rester silencieux devant une mesure prise sous la pression de régimes autoritaires qui lui infligent ainsi un véritable camouflet.
A l’occasion de cette première Journée de la liberté sur Internet, Reporters sans frontières a publié une liste des "ennemis d’Internet". Elle comprend quinze pays : Arabie saoudite, Bélarus, Birmanie, Chine, Corée du Nord, Cuba, Egypte, Ethiopie, Iran, Ouzbékistan, Syrie, Tunisie, Turkménistan, Viêt-nam et Zimbabwe.
Des cybermanifestations sont organisées dans neuf pays particulièrement répressifs. Les internautes peuvent créer un avatar, choisir le message de leur banderole et prendre part à l’un de ces rassemblements virtuels.
Enfin, une nouvelle version du guide pratique du blogueur et du cyberdissident est disponible sur le site www.rsf.org qui rassemble des conseils et des astuces techniques pour lancer son blog et contourner la censure.
Au moins 62 cyberdissidents sont emprisonnés dans le monde, plus de 2 600 sites Internet, blogs ou forums de discussion ont été fermés ou rendus inaccessibles en 2007.
In www.rsf.org
Mardi 11 mars, ARTE a diffusé Le monde selon Monsanto, un documentaire de Marie-Monique Robin sur la firme américaine qui a commencé par produire l'agent orange
- dont se sont servi au Vietnam les USA pour exterminer des milliers de personnes - avant de se devenir le plus gros producteur d'OGM de la planète.
Ceux qui n'ont pas vu le documentaire doivent urgemment se le procurer en DVD, pour vérifier le danger que représente pour la planète et ses habitants cette multinationale cynique, menteuse et destructrice, qui dans les faits est quasiment en train de régenter le monde en s'appropriant le pouvoir alimentaire, et qui d'autre part dit vouloir faire le bien...
De nombreuses personnes sont déjà mortes, les agriculteurs vivent dans la peur ou se retrouvent ruinés...
Il y a de quoi avoir peur! Que fait le pouvoir politique, un peu partout? Est-il complice, impuissant, aveugle, actionnaire?...
Seu Jorge - BRASIS
Merci à toi, habitant da ria de Aveiro, pour le lien que tu m'as envoyé vers cette video illustrant un superbe thème do Seu Jorge sur "les 2 Brésils", le riche et le pauvre. C'est un thème universel, malheureusement, quand on voit l'état social de la population planétaire.
2 mars 2008
Réactions d'amis lecteurs
- confra-ria a dit…
-
Olá Manu!
Bien sur j'ai signé la pétition et je fais miennes les paroles citées ci-dessus par Manu. Malheureusement je parle en connaissance de cause puisque j'ai recours très souvent avec Nina et Tomás au SNS qu'ils veulent transformer en SNS (Sustento Nacional de Socrates). Abraços
Manu - (Note de l'administrateur du site: Ce dernier message est en réaction à la pétition en faveur du SNS au Portugal)
28 févr. 2008
Petição em defesa do SNS
Esta petição tem como primeiros signatários o fundador do SNS António Arnaut, os deputados Manuel Alegre e João Semedo, o bastonário da Ordem dos Médicos Pedro Nunes e o ex-bastonário dos farmacêuticos e antigo presidente do Infarmed, José Aranda da Silva. A petição quer obrigar o parlamento a tomar as "decisões políticas necessárias ao reforço da responsabilidade do Estado no financiamento, na gestão e na prestação de cuidados de saúde, através do SNS geral, universal e gratuito". Mais de cinco mil pessoas já assinaram esta petição na internet.
30 anos depois da criação do Serviço Nacional de Saúde, ele cobre hoje menos população do que em 1979, graças à entrega aos privados de uma importante quota de mercado. A saúde é um negócio apetecível e o SNS é a única garantia de que os portugueses, independentemente dos seus rendimentos, terão o mesmo acesso a cuidados de saúde de qualidade.
Ajude-nos a defender o SNS. Assine aqui a petição e reencaminhe esta mensagem para os seus contactos.
Página da campanha:
http://www.saudeparatodos.net
Página da petição na internet:
http://www.petitiononline.com/sns2008/
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Campanha em defesa do SNS
www.saudeparatodos.net
Dernières news de la World Company
Fuite de capitaux vers les paradis fiscaux: scandale en Allemagne et dans huit pays européens, dont la France. Le Liechtenstein mis à l'index.
Scandale au Parlement européen: Un eurodéputé britannique dénonce les millions d'euros gaspillés sans contrôle par ses collègues.
Et nous, citoyens européens, qu'est-ce qu'on attend pour arrêter de se faire enc....?
27 févr. 2008
Um cheirinho a Algarve
Ces photos de l'Algarve m'ont été gracieusement offertes par JS (alias Manu) qui est un "pays", comme l'on dit, car il est en effet, comme moi, originaire de l'intérieur algarvio, "o coração do Algarve". Un grand merci à ce fidèle lecteur d'Alfarrobeira.
On aimerait voir ces paysages préservés de toute pollution, invasion, spéculation immobilière...
Malheureusement, il est peut-être déjà trop tard. Néanmoins, l'espoir n'est pas totalement mort, car j'ai entendu récemment parler d'une loi limitant la construction de complexes touristiques sur "a Costa Vicentina", vers Sagres et plus au Nord, jusqu'en Alentejo.
Il était temps, car beaucoup de mal a déjà été fait.
Qu'en sera-t-il en relation à la "Serra do Caldeirão"?...
Resposta de um amigo
A Isa foi as Caldas da Rainha no contexto de descontentamento que atravessam os professores oprimidos por um governo que os está a tratar abaixo do limiar da dignidade.Então no sábado passado mais de duas centenas de professores reuniram-se e criaram uma primeira associação para lutar e defender o que o ministério da Deseducação quer arrasar.Lembras-te das Caldas num certo mês de Março de 1974?...
Bem o primeiro passo está dado e a luta continua para um ensino mais justo.
Gostei desta presença do Zeca .Mais fizeste tu para o Zeca, no teu blogue, do que centenas de rádios que aqui em Portugal o esqueceram.
Um abraço! Manu
Voir http://confra-ria.blogspot.com
26 févr. 2008
Le Monde Diplo - mars 2008
** Le Monde diplomatique **
Mars 2008
http://www.monde-diplomatique.fr/2008/03/
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DANS CE NUMÉRO
* Démocratie simplifiée
par Serge Halimi.
http://www.monde-diplomatique.fr/2008/03/HALIMI/15674
* A nos lecteurs
http://www.monde-diplomatique.fr/2008/03/A/15708
ÉCONOMIE
* Crises financières, n'en tirer aucune leçon...
par Frédéric Lordon (aperçu).
http://www.monde-diplomatique.fr/2008/03/LORDON/15659
* Et la droite française devint libérale
par François Denord.
NUCLÉAIRE
* Les dossiers enterrés de Tchernobyl
par Alison Katz.
IRAK
* Les Etats-Unis vont-ils gagner la guerre ?
par Alain Gresh.
* L'anthropologie, arme des militaires
par William O. Beeman.
* Au service du colonisateur
par Alain Ruscio.
AFRIQUE
* Comment le conflit au Darfour déstabilise le Tchad
par Gérard Prunier.
* De N'djamena à Kaboul, opérations françaises secrètes
par Philippe Leymarie.
AMÉRIQUE LATINE
* Le jour où le Mexique fut privé de tortillas
par Anne Vigna.
* Sus aux populismes
par Renaud Lambert.
EUROPE
* La Pologne sur un volcan salarial
par Dariusz Zalega.
FRANCE
* Des « classes dangereuses » à discipliner
par Laurent Bonelli.
* Tornade patronale sur le code du travail
par Gérard Filoche.
MIGRATIONS
* Réfugiés au Sud, barrières au Nord
Une enquête de Philippe Rekacewicz.
* Citoyens de nulle part (Ph. R.)
* Réfugiés de la faim
par Jean Ziegler (article inédit).
http://www.monde-diplomatique.fr/2008/03/ZIEGLER/15658
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ÉDITION ÉLECTRONIQUE
« Le Monde diplomatique » propose désormais à ses lecteurs,
sur abonnement, une édition électronique. Cette reproduction
fidèle de la mise en page « papier » permet de disposer du
journal avant même sa sortie en kiosque dans le monde entier.
Pour en savoir plus :
http://www.monde-diplomatique.fr/abo/electronique
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INTERNET
* Mouvements tectoniques sur la Toile
par Hervé Le Crosnier (aperçu).
http://www.monde-diplomatique.fr/2008/03/LE_CROSNIER/15673
COMMUNICATION
* Opus Dei, de la légende noire à la normalisation médiatique
par Jérôme Anciberro.
CINÉMA
* Le retour des morts-vivants
par Sylvestre Meininger (aperçu).
http://www.monde-diplomatique.fr/2008/03/MEININGER/15705
MUSIQUES
* Une chasse aux sorcières contre les Dixie Chicks
par Jessie Emkic.
* Blues de l'autre Amérique
par Jacques Denis.
LES LIVRES DU MOIS
* Cette Russie qu'occultent les clichés
par Jean-Marie Chauvier.
« Nous ne sommes rien, soyons tout ! », de Valerio
Evangelisti, par Evelyne Pieiller. - « Le Roi transparent »,
de Rosa Montero, par Mona Chollet. - Regards israéliens sur
l'occupation, par Joseph Algazy. - De gré ou de force, par
Anne-Cécile Robert.
Supplément Izmir.
Retrouvez le sommaire complet :
http://www.monde-diplomatique.fr/2008/03/
Rendez-vous
http://www.monde-diplomatique.fr/rendez-vous/
Dans les revues...
http://www.monde-diplomatique.fr/revues/2008/03
Comment les classes dominantes organisent la pénurie dans une des sociétés les plus riches du monde.
Dans le Monde Diplomatique de janvier, François Ruffin, en évoquant une étude de la Commission européenne, revenait très justement sur la question du partage du PIB entre salaires et profits. Cette étude démontrait que la part des salaires avait baissé de 9% entre 1983 et 2006 au profit… des profits. Sur un PIB de 1800 milliards d’euros cela représente grosso modo 150 milliards d’euros. Soit 12,5 fois le « trou » de la sécu (12 milliards) ou 30 fois le « déficit » des caisses de retraites (5 milliards). Tous les ans c’est 150 milliards d’euros soustraits ainsi à la collectivité par une petite minorité d’actionnaires.
On voit ici toute la rouerie et l’imposture d’un Sarkozy quand il vient nous raconter l’histoire des « caisses vides ». Alors qu’il est au pouvoir depuis des années il fait semblant de découvrir un fait récent. En fait tout le monde « le savait déjà ». On le sait tous depuis des années. On nous l’a assez répété, seriné, chanté le « trou » de la sécu, la faillite des retraites, les déficits de l’Unédic, des milliers, des millions de fois que les journaux et Jean Pierre Pernaut nous le répètent : les caisses sont vides et si elles ne le sont pas encore elles le seront sûrement un jour ou l’autre. A moins d’un miracle…
Justement on l’attendaient le miracle. Juste un tout petit miracle. C’est un peu pour ça aussi qu’on l’avait élu, le petit Nicolas. Hélas le miracle n’a eu lieu. Le petit Nicolas nous a déçus. Et le père Noêl ne s’est même pas dérangé. A préféré aller trinquer avec ses copains à bord d’un yacht, au large d’une île peuplée des belles nanas, où il y a des apéros et des cacahouettes à volonté…
C’est clair Sarkozy prend les français pour des demeurés. Et son imposture est tellement grosse que beaucoup en restent pantois. On est même frappé par le silence assourdissant qui entoure de tels propos. Comme si sur cette question il y avait un consensus de la société toute entière. Remarquez qu’on n’a pas entendu beaucoup de réactions, venant du monde politique ou syndical, contestant le verdict. Au point même que l’on se demande si cela ne relève pas d’un silence honteux de la part de certains partis politiques de « gauche » peut être même d’une certaine complicité. Car finalement le diagnostic sur cette question est largement partagé « à gauche ». Si ce n’est pas dans les faits, au moins c’est dans les esprits : les « caisses sont vides ». C’est un acquis. On ne revient pas là-dessus. Et bien avant que Sarkozy viennent mettre un point final à la question.
Mais on pourrait résumer aussi les choses autrement : l’objectif des politique, de droite comme de « gauche », depuis plus de 20 ans, était justement…de « vider les caisses » ou du moins de ne rien faire pour les remplir. Et les gouvernements le savaient très bien, qu’il n’y avait de contre-réforme possible et acceptée que sur cette base là. Qu’il fallait donc préparer les terrain, les conditions matérielles et mentales de la contre offensive patronal. Et pour cela absolument créer et entretenir les difficultés financières, réelles ou fictives, peu importe, pourvu qu’on obtienne la résignation générale. On imagine donc sans peine l’intense plaisir de Sarkozy à annoncer de tels « constats ». Qui en fait là l’annonce de sa véritable victoire…
Comment les classes dominantes ont-elles organisé ce hold-up et comment font-elles peser une menace de réelle pénurie sur les finances publiques et la sécurité sociale ?
Restructurations et suppressions de postes, chômage de masse externalisé sur la collectivité, chantage à l’emploi et stagnation des salaires, travail précaire et salaires partiels ont été les armes principales de ce hold-up du siècle.
Mais parmi toutes ces armes de destruction massive il y en a une sur laquelle je voudrais revenir : c’est le processus par lequel le salaire socialisé (les cotisations) a été un des instruments privilégiés du patronat pour réduire la masse salariale. Et comment les employeurs ont réussi à reporter sur les contribuables la charge de financer la sécu.
Les suppressions ou les diminutions massives de cotisations sur les bas salaires c’est, au bas mot, 23 milliards en 2006. Fait partie du même dispositif, le gel des cotisations sur l’ensemble des salaires : la cotisation assurance maladie est bloquée à 13% depuis plus de 15 ans. Là il faudrait évaluer le volume de la masse salariale si la cotisation maladie avait évoluée en fonction des besoins de financement : probablement aux alentours des 50 milliards d’euros (12 milliards de déficits plus l’équivalent versés en CSG). Même chose pour l’Unédic : au moins 50 milliards d’euros supplémentaires pour indemniser correctement tous les chômeurs. Et j’en passe. Autre manière encore de réduire le salaire indirect a consisté dans le retour à de modes de rémunérations exonérés de cotisations (épargne salariale, primes diverses, primes d’intéressement, actionnariat salarié, stock-options, etc…)
Si le basculement des rapports de forces en faveur du patronat expliquent en partie cet accaparement de la richesse, il n’explique pas tout, et notamment les raisons pour lesquelles, dans l’ensemble, les travailleurs et les représentants syndicaux ont accepté, ou se sont résignés à ce qu’on s’attaque, au nom de l’emploi, aux « charges sociales ».
Si la patronat avait dit clairement aux salariés : « Bon, aujourd’hui, pour maintenir les emplois on va diminuer vos salaires »… on imagine sans peine les réactions que cela aurait suscité chez les salariés. Mais le patronat a préféré l’attaque indirecte : « Pour maintenir vos emplois on va diminuer les « charges sociales » »…et ce message là est passé. Avec des réticences certes, car les salariés savent confusément que les « charges sociales » cela a à voir, quelque part avec la sécurité sociale. De même qu’aujourd’hui, le message : « Si vous faites des heures supplémentaires totalement exonérées de cotisations et défiscalisés…vous gagnerez plus » passe aussi d’une certaine manière… Et pourtant, de telles mesures, par leur incidence directe sur les finances publiques et la sécurité sociale, c'est-à-dire sur l’ensemble de la collectivité, relèvent d’un véritable suicide social !
Sur ce point précis les mobilisations n’ont jamais été à la hauteur de telles attaques. Pourquoi ?
La sécurité sociale, comme les finances publiques, relèvent d’une forme de socialisation des ressources. Que cette socialisation fasse l’objet, de la part des classes dirigeantes, d’un véritable déni c’est un peu normal : le patronat ne peut pas concevoir qu’une sécurité soit sociale et non pas individuelle. Que le monde académique et ses demi savants fasse des lectures erronées sur la Sécu, cela peut se comprendre aussi, bien que cela puisse porter à conséquence si on prend ces lectures au sérieux. Mais que des travailleurs, jeunes ou vieux, en activité ou au chômage, partagent la même vision du salaire que le patronat c’est déjà plus problématique.
Pourquoi les cotisations, devenues « charges sociales » sont-elles aujourd’hui la cible préférée du patronat. Car elles ne sont pas perçues comme du salaire. Pour les salariés est « salaire » ce qui relève du sens commun libéral, c'est-à-dire ce qui apparaît en bas de la fiche de paie. Du coup une part non négligeable du salaire, près de 40% du salaire total, la part socialisée, n’a qu’une faible existence dans les représentations individuelles et collectives. Et cette représentation, quand elle existe, n’est autre que celle du patronat : ce sont les « charges sociales » dont tout le monde s’accorde pour estimer qu’elles sont trop élevées, plombent la compétitivité des entreprises sur le marché mondial, et donc pèsent sur l’emploi, etc….
Un combat à mener : la hausse des cotisations sociales (patronales) pour financer la sécu à hauteur des ses besoins.
François Ruffin a raison de démontrer, chiffres à l’appui, que les richesses créées ces dernières décennies ont été accaparés par les actionnaires et les capitalistes. Mais nous ont fait aussi cruellement défaut les raisonnements intellectuels qui nous aurait permis de saisir comment la notion de cotisation, de mutualisation, de salaire indirect, bref toute cette part de la richesse créée par le travail, puis mutualisée dans le pot commun de la sécu, à été petit à petit rognée par les capitalistes et concédée par les travailleurs, sans coup férir ou presque.
Sans une lutte explicite, à la fois intellectuelle, politique et idéologique, pour cette partie socialisée du salaire et contre toute « baisse de charges sociales », patronat et forces politiques de droites, comme de « gauche », continueront à s’attaquer aux « charges sociales ». Illustration : dans le même article François Ruffin cite le député socialiste Michel Sapin qui préconise « une diminution des charges sociales des entreprises qui auront conclu des négociations salariales» (sic). Bref un énième marché de dupes où les miettes qui auront été glanées pour le salaire direct seront aussitôt récupérées par le patronat par diminution du salaire indirect…On le voit, en la matière, c'est-à-dire comme zélateurs de la diminution inéluctable de la masse salariale, les socialistes persistent et signent. Avec comme résultat que les capitalistes continueront à rogner inexorablement la part socialisée du salaire et donc à vider encore plus les caisses de sécu, à menacer de pénurie les ressources publiques, et indirectement, à instiller la peur de l’avenir.
Seront ainsi réunies toutes les conditions idéologiques et psychologiques pour relancer l’épargne individuelle comme forme de sécurité et du même coup l’industrie de l’accumulation financière au profit des capitalistes.
Dans un article datant du 16 février l’économiste Michel Husson disait :
« que la légitimité du capitalisme est aujourd’hui profondément atteinte. […] Même si les rapports de force sont en sa faveur, une chose au moins devrait être claire : les projets visant à réguler, discipliner ou humaniser un tel système relèvent dans le contexte actuel d’un pure utopie, au mauvais sens du terme. La seule attitude cohérente aujourd’hui est au contraire d’opposer à ce « pur capitalisme » un « pur anticapitalisme » proportionné aux menaces qu’il fait peser sur le bien-être de l’humanité »
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« Le capital est du travail mort, qui, semblable au vampire, ne s’anime qu’en suçant le travail vivant, et sa vie est d’autant plus allègre qu’il en pompe davantage »
K. Marx
Article de Michel Husson :
http://hussonet.free.fr/kerviel8.pdf
Joaquim Soares (Valenciennes)