Un lieu de résistance à la marchandisation du monde et d'immenses saudades de l'Algarve
28 févr. 2009
O Café Aliança encerrou
J'ai évoqué hier soir dans l'émission PLURIEL sur Radio Arc-en-ciel 96.2 (ou sur www.comfm.com) le triste sort du plus prestigieux des cafés de Faro, Café Aliança, qui à l'instar da Brasileira do Chiado à Lisbonne, du Majestic à Porto et du Santa Cruz de Coimbra, fut un haut lieu culturel, notamment dans les années 40-60, y recevant de prestigieux noms de la littérature tels que Marguerite Yourcenar, Simone de Beauvoir, Fernando Pessoa... et qui a fermé depuis peu pour une histoire de loyer impayé.
La crise n'épargne rien ni personne...
Laissera-t-on cette pièce historique du patrimoine de Faro fermée et à l'abandon?
Pour en savoir plus, on peut aller voir http://adefesadefaro.blogspot.com
27 févr. 2009
Acabar com a violência contra as mulheres
protect the human
TAKING ACTION
TOGETHER
FOR HUMAN
RIGHTS
End impunity: stand up against sexual violence
Rape is cheaper than bullets- London Underground Campaign
Dear Friend,
This International Women's Day (8 March) we are drawing inspiration from courageous women standing up for equality in the face of violence and marginalisation. Women like Justine Bihamba.
Living in the Democratic Republic of Congo, Justine has experienced first-hand the sexual violence of war. Like many war-torn and post-conflict countries, rape is used here to terrorise, demoralise and humiliate whole communities. Justine Bihamba
Despite threats and opposition, Justine has established an organisation to help women who have been raped or assaulted. Because sexual violence is so commonplace and justice is rarely served, women don't come forward to identify their attackers. Justine is determined to stop this destructive cycle of fear and rape -"All we want is an end to this impunity", she says.
You can take action this International Women's Day by calling on the Congolese Authorities to protect Justine Bihamba, her family and colleagues so they can continue to help victims of rape rebuild their lives.
Justine is just one of the many women around the world that Amnesty International is campaigning for. For more information on other cases and actions to take, check out our Stop Violence Against Women campaign centre.
"When two sides fight, the one punishes the other by raping women"
- Justine Bihamba
Celebrate International Women's Day by taking action for women in conflict.
Sincerely,
Amnesty International
Protect The Human
actnow
Take action for Justine Bihamba in DRC
Forward this email and stand up for women's rights
24 févr. 2009
Mafalda Veiga - Fim do dia (no lado quente da saudade)
Esperei-te no fim de um dia cansado
À mesa do café de sempre
O fumo, o calor e o mesmo quadro
Na parede já azul poente
Alguém me sorri do balcão corrido
Alguém que me faz sentir
Que há lugares que são pequenos abrigos
Para onde podemos sempre fugir
Da tarde tão fria há gente que chega
E toma um café apressado
E há os que entram com o olhar perdido
À procura do futuro no avesso do passado
O tempo endurece qualquer armadura
E às vezes custa arrancar
Muralhas erguidas à volta do peito
Que não deixam partir nem deixam chegar
O escuro lá fora incendeia as estrelas
As janelas, os olhares, as ruas
Cá dentro o calor conforta os sentidos
Num pequeno reflexo da lua
Enquanto espero percorro os sinais
Do que fomos que ainda resiste
As marcas deixadas na alma e na pele
Do que foi feliz e do que foi triste
Sabe bem voltar-te a ver
Sabe bem quando estás ao meu lado
Quando o tempo me esvazia
Sabe bem o teu braço fechado
E tudo o que me dás quando és
Guarida junto à tempestade
Os rumos para caminhar
No lado quente da saudade
In www.astormentas.com
23 févr. 2009
Governar para os patrões - Tiago Gillot (BE)
Este é o Código dos patrões. Feito à sua medida e com o seu acordo: os patrões queriam despedir como entendem, dispor dos horários e das vidas alheias, individualizar e precarizar as relações de trabalho. A flexibilidade - palavra descoberta, por essa Europa fora, nas alquimias da propaganda da situação - só significa aumentar a exploração e enfraquecer a organização e a resposta de trabalhadores e trabalhadoras.
Os últimos dias desfizeram o que restava da propaganda do Governo. Recordemos: na preparação deste Código, Sócrates e Vieira da Silva tentaram convencer-nos, com a desesperada ajuda de João Proença, que se inaugurava um "combate à precariedade". Para tanto, julgavam bastar acenar-nos com uma mão cheia de nada: o agravamento da Taxa Social Única para quem empregava "a prazo" e uma nova pequena contribuição teria que passar a ser paga pelos sugadores das vidas a recibos verdes. Nada que alguma vez tenha preocupado os patrões, como não deixou de esclarecer Van Zeller. Ora, escassos dias após a entrada em vigor das novas leis laborais, o Governo voltou atrás. Afinal, aquelas medidas vão ter que esperar. É a crise, dizem eles.
Nenhum efeito prático resulta da "suspensão das medidas de combate à precariedade" - com migalhas faz-se propaganda, nada mais. O que conta neste episódio é o significado político que dele se retira: o Governo, mais uma vez, cedeu aos patrões ao mesmo tempo que nos avisa que não devemos esperar nada a não ser mais exploração.
Nas costas largas da crise, ensaia-se a outra suspensão: a suspensão dos direitos e das expectativas nas nossas vidas. É isso que pedem, com mais ou menos vergonha, o inevitável Van Zeller, mas também, entre outras ilustres personalidades, Pacheco Pereira, Paulo Portas e até Jorge Sampaio. É isso que exigem os senhores banqueiros, que, mesmo garantindo generosos subsídios com dinheiros públicos para os compensar da crise pela qual são responsáveis, ameaçam agora despedir milhares de precários e precárias.
É isto a governação de Sócrates. Um país onde galopa o descaramento das vozes dos poderosos e instalados, onde a chantagem do desemprego é a arma para roubar os nossos salários e os nossos direitos. Um país onde nos querem obrigar a aceitar viver sempre pior do que antes e achar que "tem que ser". Assim se percebe que, à beira do ciclo eleitoral, os patrões já tenham esquecido a moribunda direita e defendam aquele que é, literalmente, o seu Governo. Ou, talvez melhor, o seu sustento. Nada poderia definir mais claramente este mandato e a urgência de continuar a juntar forças para o enfrentar.
Tiago Gillot - In www.esquerda.net
Cela ne vous rappelle rien, dans un pays "très proche"?...
20 févr. 2009
Fakir - Hiver 2009
Journal d'enquête sociale. |
Bonne année, d'abord. Et pour bien la commencer, trois bonnes nouvelles :
La troisième « Teuf à Babeuf »
Le 14 février prochain, à Amiens, se déroulera la « Teuf à Babeuf » avec à 18h30, du théâtre, une fanfare, des chansons. Et à 20 heures, un débat sur :
« Comment les riches détruisent la planète »
avec Hervé Kempf (journaliste au Monde, auteur de Pour sauver la planète, sortez du capitalisme ! ») et Sophie Divry (journaliste à La Décroissance).
Vous pouvez télécharger le PDF du dernier T'chio Fakir sur notre site ouébe.
Le texte de présentation est aussi lisible en ligne ici.
Et « ici », c'est le blog « populiste » de François Ruffin.
C'est justement la deuxième nouvelle.
Grâce au soutien artistique d'Aline, et logistique de Bakchich, notre camarade a ouvert son site.
Et ça dégage.
Vous pouvez, d'ores et déjà, trouver une série intitulée "Petite leçon de propagande" :
- "La photo" : http://www.bakchich.info/article6213.html
- "Deux mondes disjoints" : http://www.bakchich.info/article6214.html
- "Bernard Arnault et la Picardie" : http://www.bakchich.info/article6239.html
- "Côte-à-côte" : http://www.bakchich.info/article6264.html (Avec, dans ce dernier texte, des photomontages politiquement époustouflants)
Vous pouvez aussi trouver :
- "L'envers de Parisot" : http://www.bakchich.info/article6280.html
- Et le "Test Louise-Michel : Avez-vous eu envie de tuer votre patron ?" :
http://www.bakchich.info/article6306.html
Plus une critique d'un bouquin (érotico-politique et drôle) passé presque inaperçu :
- "Le roman de la rose et de ses épines" : http://www.bakchich.info/article6138.html
Et, inévitablement, un reportage anti-mou du Vimeu :
- "On doute que Vincent Peillon ne se douche pas le matin" :
http://www.bakchich.info/article5871.html
Dans le tas, y aura bien des lectures qui vous plairont.
Et puis la troisième bonne nouvelle, c'est que cette année on va gagner !
Parce qu'on va s'y mettre tous ensemble !
L'équipe de Fakir
Avis de recherche
Les raisons de notre colère
L’apparition des deux décrets sur le nouveau statut
des enseignants chercheurs et sur la mastérisation
ont mit le feu aux poudres. La colère du monde
universitaire s’exprime dans les assemblées générales
réunissant plusieurs centaines de personnes dans
une grande partie des universités, mais aussi dans
les manifestations comme celles du 10 février qui a
regroupé 50 000 personnes à Paris et plusieurs milliers
de manifestants à Bordeaux, Toulouse, Aix ou Lyon.
Une colère accumulée
Cette colère est en fait accumulée depuis des
années.
Le service de 192 heures d’enseignement des enseignant-chercheurs
est trop élevé pour pouvoir accomplir correctement leur double
mission de création et de transmission des connaissances.
Les jeunes chercheurs ont de moins en moins de perspectives
d’embauche dans la recherche académique.
Les personnels sont de plus en plus embauchés sur des
contrats courts et ceux qui sont statutaires sont sous-payés
et ont des carrières bloquées, sans évolution possible.
Les étudiants voient diminuer leurs perspectives d’embauche et la
mastérisation, telle qu’elle est proposée par le gouvernement,
promet d’être une usine à précaires de l’enseignement.
Ainsi les réformes de l’enseignement supérieur et de
la recherche sont faites dans un double contexte de
pénurie de postes et de promesses mensongères du
gouvernement (les milliards promis ont servi de crédit impôt-
recherche et les universités n’en ont jamais vu
la couleur). C’est pourquoi les mots d’ordre de notre
mouvement s’élargissent de plus en plus à la question
des postes et de la résorption de la précarité chez tous
les personnels. De même que le retrait des décrets est un
préalable à toute négociation avec le ministère, aucune
réforme ne sera acceptable tant qu’elle ne sera pas
accompagnée des moyens nécessaires en personnel.
L’état fait des économies sur le dos du service public
Ne nous trompons pas sur le but des réformes :
dans l’enseignement supérieur et la recherche,
comme dans le reste de l’éducation (et dans la fonction
publique en général), la politique de Sarkozy c’est de
ne pas remplacer un fonctionnaire sur deux partant
à la retraite. Résultat, 11 000 suppressions de postes
à l’école que le ministère tente d’absorber par la
suppression des RASED, des hôpitaux surchargés faute
de moyens humains pour accueillir les malades, 1090
postes supprimés dans l’enseignement supérieur et la
recherche.
Cette politique va coûter cher au service public.
Pourtant l’éducation, la santé, la recherche, le
transport mais aussi le logement ne peuvent, en aucun
cas, être gérés par le marché. La justice sociale nécessite
l’accès de tous à un service public de qualité.
Ensemble préparons la riposte
Le mouvement qui anime l’enseignement supérieur
aujourd’hui est déjà un mouvement unitaire puisque
personnels et étudiants ont battu le pavé côte à côte
mardi 10 février et c’est bien la question du manque
de postes qui les réunis. Pour gagner il va nous falloir
continuer à construire l’unité avec tous les personnels
et étudiants de l’université mais aussi dans le reste de
l’éducation nationale.
LES ANTILLES NOUS MONTRENT LA VOIE
Depuis le 20 janvier, la Guadeloupe est en grève générale à l’appel
du Liyannaj Kont Pwofitasyon ( Collectif contre l’exploitation ) qui
regroupe syndicats, associations et partis de gauche. D’autres collectifs,
inspirés du LKP, se sont constitués pour étendre la grève. Le 5 février, la
grève générale a été déclenchée en Martinique.
A La Réunion, le collectif appelle à la grève et à la manifestation pour
le 5 mars. Ils revendiquent l’augmentation des revenus, notamment
des plus bas, de 200 € (Guadeloupe), 300 € (Martinique), baisse du
prix des carburants, des produits de première nécessité, de l’eau, des
transports, titularisation des salariés précaires, baisse des impôts et des
taxes, reversement par la compagnie pétrolière locale de ses surprofits
pour l’emploi des jeunes et un service efficace de transport...
Le collectif de lutte dénonce « des marges bénéficiaires exorbitantes
faites par les gros importateurs qui réduisent la Guadeloupe à une
colonie de consommation avec la complicité de l’Etat ». Les produits de
première nécessité sont plus chers qu’ici, de 50 % ou plus. Il y a aussi
des points communs avec la métropole. Ici comme là-bas, les salariés
et la population subissent la crise de plein fouet tandis que celle-ci
profite à une petite minorité d’exploiteurs, avec le soutien actif du
gouvernement et du Medef.
négocier en Guadeloupe. La négociation, retransmise en direct,
est très suivie par la population, qui soutient massivement la grève.
Le gouvernement promet un « plan global pour l’outre-mer »,
dans le cadre d’une loi qui serait votée mi-mars,
qui ne satisfait pas les revendications de la grève. Il promet aussi de
«faire respecter l’Etat de droit » et a déjà fait rouvrir des commerces par
les forces de l’ordre. Si le soutien de l’opinion publique française en
général est fort, le gouvernement pourra moins se permettre de réprimer
violemment. Le soutien commence à s’organiser en métropole à travers
une déclaration de soutien unitaire et des appels à manifester.
QuI sommes nous ?
Le bulletin “Avis de Recherche”
est ouvert à toutes celles et ceux
qui s’opposent à l’évolution actuelle
dans ce secteur : méthodes
managériales, hiérarchisation et
privatisation déguisée en partenariats
et fondations. A toutes
celles et ceux qui se battent pour
une université, un savoir et une
recherche qui soit au service du
plus grand nombre, et pas une
nouvelle source de profit dans
un grand marché de la connaissance.
Nous avons besoin d’un
outil global pour y arriver. C’est
pourquoi ce bulletin s’inscrit
dans l’appel d’Olivier Besancenot
et de la LCR pour un Nouveau
Parti Anticapitaliste.
Pour nous contacter et / ou recevoir
le bulletin :
cesr@anticapitaliste.org
Agenda
10 Mars
Manif commune de
l’Education Nationale
19 Mars
Journée de mobilisation
pour les salaires
et contre la vie chère
Pour prendre contact :
Envoyez vos coordonnées à
NPA - Commission Université / Recherche - 2 rue Richard Lenoir -
93100 Montreuil
Nom :
Prénom :
adresse :
Tel :
Mail :
“L’Université
Puta de vida
Là, j'ai découvert beaucoup de problèmes à résoudre du point de vue technique - c'est vrai que je ne suis pas un puriste et que je suis même très bordélique - des recoins à dépoussiérer, des liens à supprimer. En effet, un blog ça s'arrête parfois, parce qu'on change de support, ou qu'on déménage, parfois on arrête carrément, on en a marre et une très grande envie de prendre l'air...
On change aussi de vie, car on a une nouvelle copine dont il faut s'occuper...
Parfois aussi, on meurt...
Merde, en 2008, j'ai eu deux amis décédés en une semaine et je n'ai pas pu aller à leur enterrement (c'est vrai aussi que je ne supporte pas cela): Fernando Batista et Antoine Casati.
Je n'avais pas encore évoqué cela car je ne pouvais pas, comme ça c'est comme si cela n'était pas arrivé, comme s'ils étaient toujours là...
Je niais la réalité. Mais là en supprimant des liens vers des blogs de gens que je lisais avec plaisir et qui ne sont plus là, je me suis dit que certains étaient peut-être morts... Et ça m'a fait penser aux copains décédés auxquels je veux rendre un hommage: Fernando et Antoine, je vous aime. Vous m'avez apporté chacun dans vos domaines respectifs (activisme et formation) des trésors d'humanité... Sans compter l'amitié...
Fernando, j'espère que tu continues la lutte où que tu sois. Ne lâche pas l'affaire camarade: hasta siempre!
Antoine, aucune nana ne vaut la peine qu'on se suicide pour elle... Tu dois le savoir à cette heure-ci. Pourquoi ne pas avoir appelé les copains au secours? On aurait refait le monde le temps d'une bonne cuite, et on se serait réveillés vivant le lendemain, avec plein d'autres nanas qui nous attendraient ailleurs, qui ne demanderaient que ça...
Mais voilà, il n'y en avait qu'une pour toi! Je comprends, je suis comme ça...
Vous allez me manquer sérieux, les mecs!
Puta de vida!
Pesca lúdica - Alentejo e Algarve
A imposição desta Portaria, ao arrepio e contra os legítimos interesses das populações, pescadores lúdicos e autarcas, procurando corrigir alguns disparates mais clamorosos da anterior Portaria – como a apanha de percebes “com as mãos, com os pés ou com a ajuda de uma animal” – acaba por piorar as normas restritivas e condicionalismos à apanha de bivalves, estendendo-as também à pesca à linha, o que só vem contribuir para o despoletar de conflitos gratuitos e o agravamento da crise económica e social.
As medidas que maior revolta estão a gerar entre os pescadores lúdicos são a introdução de um defeso de três meses para a pesca do sargo; a proibição de pescar três dias por semana e durante a noite, em todo a zona do Parque Natural; as zonas de interdição a todo o tempo e, sobretudo, a proibição da apanha de marisco para os não naturais ou não residentes nos concelhos de Sines, Odemira, Aljezur e Vila do Bispo.
São medidas absurdas, que carecem de sustentação científica e, portanto, ineficazes e profundamente injustas, lançando mais uma acha para a fogueira da crise social que se agrava de dia para dia e provocando a justa revolta das populações do PNSACV contra as prepotências do Ministério do Ambiente e do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB).
O Bloco de Esquerda denuncia o que parece ser uma estratégia deliberada do governo Sócrates para ilegalizar modos de vida ancestrais e tornar cada vez mais insustentável a existência da maioria das pessoas que vivem no Parque Natural. Esta obstinação do governo em “enxotar” as populações do litoral prepara a cama aos projectos PIN que se estendem de Tróia para Sul e ameaçam transformar a costa mais preservada de Portugal em coutadas para ricos, onde até as pequenas lojas são obrigadas a pagar renda aos Belmiros e outros tubarões.
Por outro lado, a proibição da apanha aos pescadores lúdicos não naturais ou residentes nos quatro concelhos do Parque, além de injusta, revela-se inconstitucional, já que todos os cidadãos são iguais perante a lei e ninguém poderá ser prejudicado ou privado de qualquer direito, em razão do território de origem.
Afectando as populações do interior do Alentejo e do Algarve, com profundas ligações a esta costa, esta medida discriminatória não vem beneficiar os habitantes do litoral. Além da crise, o pequeno comércio irá ressentir-se ao ficar privado de centenas de pescadores oriundos de municípios exteriores ao Parque Natural e de outros turistas, desferindo mais um rude golpe na economia local, já de si muito debilitada.
Sendo consensual a necessidade de medidas de ordenamento e gestão racional das pescas, tanto lúdica como comercial, o Bloco de Esquerda considera que estas deverão ser implementadas de forma integrada e coerente, fundamentadas em estudos científicos credíveis, e, acima de tudo, em concertação e diálogo com as populações, os pescadores, as suas associações e os autarcas locais.
O Bloco de Esquerda exige a imediata revogação da Portaria 143/2009 e solidariza-se com as justas reivindicações e manifestações dos pescadores lúdicos e das populações. O BE irá levar as exigências dos pescadores lúdicos à Assembleia Intermunicipal do Algarve e às diversas autarquias das nossas regiões, solicitando a intervenção do seu Grupo Parlamentar na Assembleia da República para a revogação da Portaria 143/2009.
16 de Fevereiro de 2009
O Secretariado do BE/Algarve
A Coordenadora Distrital de Beja do Bloco de Esquerda
19 févr. 2009
16 févr. 2009
Uso eficiente de àgua
Caros amigos,
A água é um recurso vital para a sobrevivência dos seres humanos, bem
como para a prossecução de inúmeras actividades económicas, sociais e
culturais. É também um elemento essencial ao funcionamento de diversos
ecossistemas onde o ser humano e muitas outras espécies de animais e
vegetais, obtêm os recursos necessários à vida.
71% da área do Planeta Terra é coberta por água, mas 97,5% desta é
salgada e apenas 0,01% é água doce disponível para o consumo humano.
De acordo com os últimos dados das Nações Unidas, estima-se que cerca
de 1 100 milhões de pessoas não têm garantido o acesso à água potável,
e este número poderá duplicar nos próximos 10 15 anos se não forem
alteradas de forma radical e eficaz as práticas de gestão dos
recursos hídricos.
No Algarve, por ser uma região de clima mediterrânico sujeita a
períodos de seca mais ou menos acentuados, a questão do uso eficiente
e racional da água assume especial importância, de forma a que se
garantam as necessidades das gerações vindouras e a preservação dos
sistemas ecológicos.
Lamentavelmente, uma parcela importante da água que é posta à
disposição das populações não é utilizada de forma eficiente,
ocorrendo perdas significativas. Os jardins e espaços verdes nos
centros urbanos são, por vezes, exemplo disso. Este panorama deverá
ser alterado logo a nível da concepção destes espaços mediante, por
exemplo, a adopção de espécies autóctones da região, bem como,
implementando tecnologias e práticas mais sustentáveis na sua
manutenção e conservação
Nesta perspectiva, a Associação Almargem e a Águas do Algarve, S.A.
vão realizar um Seminário Técnico sobre Uso Eficiente da Água em
Espaços Verdes e Jardins, que irá decorrer dia 6 de Março no Teatro
das Figuras, Faro, e que contará com a presença de reconhecidos
especialistas da área.
Este seminário tem como objectivo alertar o público para a necessidade
de se alterarem práticas a nível de projecto e gestão dos espaços
verdes no Algarve, de modo a ser feito um uso mais eficiente dos
recursos hídricos. O público a que se destina são engenheiros,
arquitectos, técnicos, projectistas, docentes universitários,
estudantes da área, empresas de jardinagem, gabinetes de
arquitectura, hotéis, resorts, autarcas e outros consumidores
colectivos. O programa e informações complementares podem ser
encontradas em www.almargem.org.
Esperamos que esta iniciativa seja do vosso interesse e que nos apoiem
com a vossa participação.
Paralelamente, decorre também o concurso Jardim das Figuras Uma
Perspectiva Sustentável, dirigido a todos os estudantes de
Arquitectura Paisagista do país. Inserido no mesmo âmbito do
seminário, este concurso pretende encontrar uma solução valorizadora
e sustentável do ponto de vista ambiental e económico, para um espaço
junto à Casa das Figuras, em Faro.
São 14 os projectos a concurso, envolvendo 30 futuros profissionais da
área, organizados individualmente ou em grupo e provenientes de 3
diferentes Universidades: U. do Algarve, U. de Évora e U. Técnica de
Lisboa. O projecto vencedor levará para casa 1500 de prémio, mais a
garantia da sua execução no terreno. A entrega do prémio terá lugar
na sessão de encerramento do seminário.
Saudações cordiais,
João Madeira
Coordenador do Departamento de
Ambiente e Recursos Naturais
E-mail: jmadeira@almargem.org
Almargem
8 févr. 2009
7 févr. 2009
Minguante n°13
Minguante revista de micronarrativas | Newsletter nº 15 | 6 de Fevereiro de 2009 | |
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Réseau Terra
Parution : 20 janvier 2009 - Éditeur : Du Croquant - - Pages : 320 - Format : 14 x 20,5 cm - ISBN : 978-2-9149-6851-5 - Prix : 22 €
A lire sur TERRA : résumé, sommaire, remerciements, présentation détaillée, table des matières http://www.reseau-terra.eu/rubrique163.html
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Le droit d’asile contemporain, en partie issu de la déroute morale des démocraties face au besoin de protection des Juifs, dès les années 1930, est énoncé dans les articles 13 et 14 de la Déclaration Universelle des Droits de l’Homme de 1948. L’histoire comme l’actualité montrent combien ces articles sont à la fois précieux pour le genre humain et faciles à bafouer : il suffit d’empêcher l’accès aux territoires refuges et/ou de rejeter massivement les demandes d’asile de ceux qui parviennent à passer. C’est ce qui arrive en Europe où les taux de rejet ont été progressivement augmentés jusqu’au voisinage actuel des 100% et où les politiques de camps ainsi que la militarisation des frontières visent à bloquer l’accès aux pays refuges.
Naguères, les réfugiés étaient perçus comme des victimes objets de compassion, aujourd’hui ils sont traités comme des coupables et enfermés dans des camps. S’agit-il d’une réponse à un envahissement migratoire ? D’une réaction inéluctable à la crise économique ? De l’effet d’une xénophobie populaire exacerbée ?
En s’appuyant sur son expérience de juge de la demande d’asile pour analyser les procédures et cinq années d’étude des politiques de répression des migrations en France et en Europe, l’auteur écarte ces interprétations pour soutenir la thèse d’une transformation de nos cultures politiques sous l’effet d’une xénophobie de gouvernement qui stigmatise l’étranger comme problème, risque ou menace. Ce phénomène entraîne le grand retournement du droit de l’asile qui bien loin de protéger les exilés participe aujourd’hui à leur discrédit et sert à justifier leur enfermement dans des camps aux frontières de l’Europe.
LIRE LA PRESENTATION DETAILLEE : http://www.reseau-terra.eu/rubrique163.html
Achetez ce livre en ligne sur le site des Editions Du Croquant à partir du 20 janvier 2009, sans frais de port : http://atheles.org/editionsducroquant/terra/rejetdesexiles/ |
Sommaire
Remerciements
Introduction
Chapitre 1 – Le jugement technocratique de l’exil
1. Se faire juge
2. Des dossiers et des séances
3. La fiction juridique de l’asile
4. Juger l’exil en situation d’ignorance
Chapitre 2 – Une idéologie du droit d’asile
1. L’invention du droit d’asile dérogatoire
2. Expansion sociale d’une doctrine, marginalisation de l’autre
3. La part d’aveuglement : exemple des femmes persécutées
Chapitre 3 – Xénophobie(s) et retournement de l’asile
1. Genèse technocratique du problème migratoire (France)
2. Le tournant national-sécuritaire en Europe
3. La spirale du rejet des demandes d’asile
Chapitre 4 – Enrôlements et clivages associatifs
1. L’intériorisation des perceptions étatiques
2. La professionnalisation des associations
3. L’affaiblissement des soutiens aux exilés
4. A quoi servent les CADA ?
Chapitre 5 – L’externalisation de l’asile hors d’Europe
1. Genèse de la politique européenne d’externalisation de l’asile
1. Au Marches de l’Empire du rejet : des camps d’exilés
Chapitre 6 – L’échec paradoxal du HCR
1. Finances et gouvernance européennes du HCR
2. Le rôle du HCR dans la genèse de l’externalisation de l’asile
3. HCR et associations au Maroc
Conclusion
Achetez ce livre en ligne sur le site des Editions Du Croquant à partir du 20 janvier 2009, sans frais de port : http://atheles.org/editionsducroquant/terra/rejetdesexiles/ |
Caminhada
Malhada Velha
8 DE FEVEREIRO
Caminhada à descoberta das paisagens surpreendentes no Barrocal a norte da Cidade de Loulé.
almargem@mail.telepac.pt www.almargem.org
Alto de S. Domingos, 14 - 8100-756 Loulé - Portugal
Pontos de encontro: 8h30 (Loulé - Almargem). Nível: 5 de 10 (16 km).
Equipamento: botas de marcha; mochila pequena; almoço; bastão.
Pagamentos (incl. seguro, guia): 2 € (sócios e estudantes); 3 € (não sócios). Inscrições: até 6 de Fevereiro (Telef. 289412959 / 960295202. SMS: 937306942).
Actividades 2008-2009
4 févr. 2009
Les mauvais jours finiront
"Pour soutenir cette initiative et les futurs films, vous pouvez acheter le DVD 12€ (frais de port inclus) par paiement en ligne sur le site http://www.labandepassante.org/universite-grand-soir.php ou par chèque à l’ordre de L’Autre association, 3 rue des Petites Ecuries, F-75010 Paris. Merci de nous informer de toutes initiatives publiques afin que nous relayons l'information sur nos différents sites."