28 févr. 2008

Petição em defesa do SNS

A petição em defesa do Serviço Nacional de Saúde e pelo fim das taxas moderadoras continua a recolher assinaturas. A saída de Correia de Campos foi uma boa notícia para o SNS mas são as políticas que têm de mudar, e não apenas a cara dos responsáveis.

Esta petição tem como primeiros signatários o fundador do SNS António Arnaut, os deputados Manuel Alegre e João Semedo, o bastonário da Ordem dos Médicos Pedro Nunes e o ex-bastonário dos farmacêuticos e antigo presidente do Infarmed, José Aranda da Silva. A petição quer obrigar o parlamento a tomar as "decisões políticas necessárias ao reforço da responsabilidade do Estado no financiamento, na gestão e na prestação de cuidados de saúde, através do SNS geral, universal e gratuito". Mais de cinco mil pessoas já assinaram esta petição na internet.

30 anos depois da criação do Serviço Nacional de Saúde, ele cobre hoje menos população do que em 1979, graças à entrega aos privados de uma importante quota de mercado. A saúde é um negócio apetecível e o SNS é a única garantia de que os portugueses, independentemente dos seus rendimentos, terão o mesmo acesso a cuidados de saúde de qualidade.

Ajude-nos a defender o SNS. Assine aqui a petição e reencaminhe esta mensagem para os seus contactos.

Página da campanha:
http://www.saudeparatodos.net

Página da petição na internet:
http://www.petitiononline.com/sns2008/

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Campanha em defesa do SNS
www.saudeparatodos.net

Dernières news de la World Company

Hausses des matières premières (céréales, pétrole): les spéculateurs des Bourses occidentales gouvernent le monde... Et le citoyen lambda peut crever de faim.

Fuite de capitaux vers les paradis fiscaux: scandale en Allemagne et dans huit pays européens, dont la France. Le Liechtenstein mis à l'index.

Scandale au Parlement européen: Un eurodéputé britannique dénonce les millions d'euros gaspillés sans contrôle par ses collègues.

Et nous, citoyens européens, qu'est-ce qu'on attend pour arrêter de se faire enc....?

Charlie Hebdo


27 févr. 2008

Um cheirinho a Algarve




Ces photos de l'Algarve m'ont été gracieusement offertes par JS (alias Manu) qui est un "pays", comme l'on dit, car il est en effet, comme moi, originaire de l'intérieur algarvio, "o coração do Algarve". Un grand merci à ce fidèle lecteur d'Alfarrobeira.
On aimerait voir ces paysages préservés de toute pollution, invasion, spéculation immobilière...
Malheureusement, il est peut-être déjà trop tard. Néanmoins, l'espoir n'est pas totalement mort, car j'ai entendu récemment parler d'une loi limitant la construction de complexes touristiques sur "a Costa Vicentina", vers Sagres et plus au Nord, jusqu'en Alentejo.
Il était temps, car beaucoup de mal a déjà été fait.

Qu'en sera-t-il en relation à la "Serra do Caldeirão"?...

Resposta de um amigo

confra-ria a dit...

A Isa foi as Caldas da Rainha no contexto de descontentamento que atravessam os professores oprimidos por um governo que os está a tratar abaixo do limiar da dignidade.Então no sábado passado mais de duas centenas de professores reuniram-se e criaram uma primeira associação para lutar e defender o que o ministério da Deseducação quer arrasar.Lembras-te das Caldas num certo mês de Março de 1974?...
Bem o primeiro passo está dado e a luta continua para um ensino mais justo.
Gostei desta presença do Zeca .Mais fizeste tu para o Zeca, no teu blogue, do que centenas de rádios que aqui em Portugal o esqueceram.
Um abraço! Manu

Voir http://confra-ria.blogspot.com

26 févr. 2008

Le Monde Diplo - mars 2008

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** Le Monde diplomatique **


Mars 2008


http://www.monde-diplomatique.fr/2008/03/

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DANS CE NUMÉRO


* Démocratie simplifiée
par Serge Halimi.
http://www.monde-diplomatique.fr/2008/03/HALIMI/15674

* A nos lecteurs
http://www.monde-diplomatique.fr/2008/03/A/15708


ÉCONOMIE

* Crises financières, n'en tirer aucune leçon...
par Frédéric Lordon (aperçu).
http://www.monde-diplomatique.fr/2008/03/LORDON/15659

* Et la droite française devint libérale
par François Denord.


NUCLÉAIRE

* Les dossiers enterrés de Tchernobyl
par Alison Katz.


IRAK

* Les Etats-Unis vont-ils gagner la guerre ?
par Alain Gresh.

* L'anthropologie, arme des militaires
par William O. Beeman.

* Au service du colonisateur
par Alain Ruscio.


AFRIQUE

* Comment le conflit au Darfour déstabilise le Tchad
par Gérard Prunier.

* De N'djamena à Kaboul, opérations françaises secrètes
par Philippe Leymarie.


AMÉRIQUE LATINE

* Le jour où le Mexique fut privé de tortillas
par Anne Vigna.

* Sus aux populismes
par Renaud Lambert.


EUROPE

* La Pologne sur un volcan salarial
par Dariusz Zalega.

FRANCE

* Des « classes dangereuses » à discipliner
par Laurent Bonelli.

* Tornade patronale sur le code du travail
par Gérard Filoche.


MIGRATIONS

* Réfugiés au Sud, barrières au Nord
Une enquête de Philippe Rekacewicz.

* Citoyens de nulle part (Ph. R.)

* Réfugiés de la faim
par Jean Ziegler (article inédit).
http://www.monde-diplomatique.fr/2008/03/ZIEGLER/15658


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ÉDITION ÉLECTRONIQUE

« Le Monde diplomatique » propose désormais à ses lecteurs,
sur abonnement, une édition électronique. Cette reproduction
fidèle de la mise en page « papier » permet de disposer du
journal avant même sa sortie en kiosque dans le monde entier.

Pour en savoir plus :
http://www.monde-diplomatique.fr/abo/electronique


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INTERNET

* Mouvements tectoniques sur la Toile
par Hervé Le Crosnier (aperçu).
http://www.monde-diplomatique.fr/2008/03/LE_CROSNIER/15673


COMMUNICATION

* Opus Dei, de la légende noire à la normalisation médiatique
par Jérôme Anciberro.


CINÉMA

* Le retour des morts-vivants
par Sylvestre Meininger (aperçu).
http://www.monde-diplomatique.fr/2008/03/MEININGER/15705


MUSIQUES

* Une chasse aux sorcières contre les Dixie Chicks
par Jessie Emkic.

* Blues de l'autre Amérique
par Jacques Denis.


LES LIVRES DU MOIS

* Cette Russie qu'occultent les clichés
par Jean-Marie Chauvier.

« Nous ne sommes rien, soyons tout ! », de Valerio
Evangelisti, par Evelyne Pieiller. - « Le Roi transparent »,
de Rosa Montero, par Mona Chollet. - Regards israéliens sur
l'occupation, par Joseph Algazy. - De gré ou de force, par
Anne-Cécile Robert.


Supplément Izmir.

Retrouvez le sommaire complet :
http://www.monde-diplomatique.fr/2008/03/

Rendez-vous
http://www.monde-diplomatique.fr/rendez-vous/

Dans les revues...
http://www.monde-diplomatique.fr/revues/2008/03

25 févr. 2008

Zeca, o trovador resistente








Mon ami Manu d'Aveiro (que l'on peut retrouver sur http://confra-ria.blogspot.com) m'a interpelé sur la nécessité de ne pas oublier l'anniversaire de la mort de José Afonso, poète, chanteur engagé, chantre du 25 avril 1974... N'aie crainte ami Manu: moi aussi je suis resté un "Filho da Madrugada", pour toujours!

Ces posts sont mon tribut au Maître (camarade et ami, dans nos coeurs) ZECA, en février 2008. Mais vous pourrez également écouter l'émission spéciale de vendredi 28 février sur Radio Arc-en-ciel, dans l'émission Pluriel diffusée de 19h00 à 20h30 (Heure française). Il suffit d'aller sur www.comfm.com et de choisir "radio arc-en-ciel. Je serai en direct à l'antenne, comme tous les vendredis.

Pour tout contact: emissionpluriel@gmail.com


"Aliás, Zeca, tu não fazias espectáculos,
tu fazias sessões populares, sempre,
militante dos sonhos que o medo adiava,
trovador das quimeras que o silêncio calava.
E tinhas pressa, tanta pressa, eu sei,
porque viver era o pão de cada dia,
uma aventura a prazo, um risco
sempre assumido, sempre repetido."

In Carta a Zeca Afonso, José Jorge Letria, Edições Garrido

Lembrar Zeca





No dia 23 de Fevereiro de 1987 morria José Afonso, cuja obra musical e poética, cuja postura política, foram tão importantes para Portugal, para a democracia portuguesa.

E hoje, mais de que nunca, quando o Povo português (e sobretudo os pobres, os idosos, as crianças, os mais fracos) são abandonados sem defesa à fúria ultra-capitalista pelos seus representantes políticos (nomeadamente por um Governo dito Socialista),
a voz do Zeca faz tanta falta...

Até sempre camarada Zeca, sempre lembrado, jamais esquecido.
25 de Abril sempre!

Farce agricole



Après "Si tu aimes pas la France, tu la quittes!":

"Bah, alors casse-toi, pauvre con!"

Ce n'est pas l'image de la France que j'aime.

(Vous ne rêvez pas, il s'agit bien du Chef de l'État!)

20 févr. 2008

Desigualdades sociais em Portugal

Portugal é dos países com menos justiça social da UE-25. Segundo dados da Comissão Europeia, a taxa de risco de pobreza após transferências sociais (cerca de 20 por cento) e as desigualdades na distribuição dos rendimentos (rácio superior a 8) são das mais elevadas na União. Crianças e idosos são apontados como as categorias da população portuguesa mais expostas ao risco de pobreza e as despesas com a protecção social estão longe da média comunitária. As desigualdades sociais em Portugal foram um dos pontos em dicussão no último Congresso da CGTP, assunto também abordado em textos recentes de José Casimiro ou Elísio Estanque. A escola em Portugal parece ser um factor de agravamento dessas desigualdades, como refere em entrevista Angelina Carvalho ou um conjunto de estudos realizados pelo ISCTE. O acesso à justiça também reflecte essa estratificação, num país onde as discriminações relacionadas com o género ou a orientação sexual são ainda evidentes.

In esquerda.net, 16/02/2008

Petição em defesa do SNS

Saúde: Um bem sem Preço



A petição em defesa do Serviço Nacional de Saúde e pelo fim das taxas moderadoras conta entre os primeiros signatários com o fundador do SNS António Arnaut, os deputados Manuel Alegre e João Semedo, o recém-reeleito bastonário dos médicos Pedro Nunes e o ex-bastonário dos farmacêuticos e antigo presidente do Infarmed, José Aranda da Silva. A petição também pode ser assinada em www.snsparatodos.net .

Nos próximos meses, a campanha em defesa do Serviço Nacional de Saúde vai percorrer o país com bancas de assinaturas e sessões públicas com a presença dos primeiros subscritores. A petição, que tem como objectivo recolher 100 mil assinaturas, quer obrigar o parlamento a tomar as "decisões políticas necessárias ao reforço da responsabilidade do Estado no financiamento, na gestão e na prestação de cuidados de saúde, através do SNS geral, universal e gratuito".



Assina a petição em www.snsparatodos.net!

Bloco de Esquerda - Iniciativas



En effet, elle aurait déclaré dans une interview à VSD que "les sectes sont un non-problème en France" et que si la Scientologie est néfaste, il faudrait l'interdire, ou alors la laisser tranquille dans le cas contraire. On connaît aussi l'admiration de Nicolas Sarkozy pour Tom Cruise...

Décidément, après les prises de position du Président de la République sur les religions, on est en droit de se demander si l'Etat Français veut aussi gouverner - ou contrôler - les esprits...

15 févr. 2008

Le pays des Lumières au XXIème siècle



Les Droits de l'Homme existent-ils encore quelque part sur cette planète dominée par les piranhas ultra-capitalistes?

Permettez-moi d'en douter...

Il est vrai, cependant, que certains (ceux qui ont le Pouvoir et le Fric) ont TOUS les droits...

Dessin de Tignous, in Charlie Hebdo

13 févr. 2008

Ricardo Petrella

Politologue et économiste, Riccardo Petrella, né en Italie en 1941, est titulaire d'un doctorat en sciences politiques et sociales de l'Université de Florence (Italie).

Il a été nommé Docteur honoris causa de l'Université de Umea (S), de Roskilde (DK), de la Katholieke Universiteit Brussel (B), des Facultés Polytechniques de Mons (B) de l'Institut Polytechnique de Grenoble (F), de l'Université du Québec à Montréal (CND).

De 1967 à 1975 il a été Secrétaire scientifique et puis Directeur du Centre Européen de Coordination de Recherche en Sciences Sociales à Vienne (Autriche). Entre 1976 et 1978 il a été Senior Researcher au Conseil International des Sciences Sociales à Paris (France) et Ford Foundation Fellow.

A partir de décembre 1978 jusqu'en 1994 il a dirigé le programme FAST (Forecasting and Assessment in Science and Technology) à la Commission Européenne de la Communauté Européenne à Bruxelles (Belgique).

A partir de 1982 il a été Professeur invité puis Professeur extraordinaire à l'Université Catholique de Louvain (Belgique) où il a enseigné surtout " Mondialisation de l'économie". Depuis 2006 il a été admis à l'eméritat. Il a été également Professeur invité de la VUB (Vrije Universiteit Brussel) de 1999 à 2005.

Entre juin 2005 et décembre 2006 il a été Président de l'Acqueduc des Pouilles (Italie).

Il a fondé en 1991 le groupe de Lisbonne, composé de vingt et un membres dont des universitaires, dirigeants d'entreprises, journalistes et responsables de grandes institutions culturelles, dans le but de promouvoir des analyses critiques des formes actuelles de la mondialisation.

A partir de "Le Manifeste de l'Eau", il a fondé en 1997 le Comité international pour un contrat mondial de l'eau, dont il est le secrétaire général.

A partir de 2003, il est l'initiateur de l'Université du Bien Commun dont les travaux à titre expérimental ont débuté en Italie ("Faculté de l'Eau")et en Belgique("Faculté de l'Altérité").

Ses prises de position contre la marchandisation du monde et pour la défense du bien commun en font une figure emblématique de l'altermondialisme.

Bibliographie

* La renaissance des cultures régionales en Europe (1978)
* Limites à la compétitivité (1995)
* Le Bien commun, Éloge de la solidarité (1996)
* (sous la direction de). L'eau. Res publica ou marchandise? (2003)
* Le Manifeste de l'eau (1998)
* Désir d'humanité : Le droit de rêver (2004)
* Pour une nouvelle narration du monde (2007)

Récupérée de « http://fr.wikipedia.org/wiki/Riccardo_Petrella »

11 févr. 2008

Azagaia - As mentiras da verdade



Azagaia é um rapper moçambicano que denuncia a corrupção e muitos outros males do seu país. "As mentiras da verdade" faz parte do seu álbum "Babalaze", que em Moçambique significa "ressaca", em referência à obra "Babalaze das Hienas" do poeta Moçambicano José Craveirinha.



E se eu te dissesse

Que Samora foi assassinado

Por gente do governo que até hoje finge que procura o culpado

E que foi tudo planeado

Pra que parecesse um acidente e o caso fosse logo abafado

E se eu te dissesse

Que o Anibalzinho é mais um pau mandado

Que não fugiu da Machava mas foi libertado

Pelo mesmo sistema judicial que o tem condenado

E o mais provável é que ele agora seja eliminado

E se eu te dissesse

Que Siba-Siba,

Coitado foi uma vítima

Da corja homicida

Que matou Cardoso na avenida

Não Aníbal e a sua equipa

Condenados pelos media

Mas a mesma que deixou

Pedro Langa sem vida

E se eu te dissesse

Que Moçambique não é tão pobre como parece

Que são falsas estatísticas

E há alguém que enriquece

Com dinheiros do FMI,OMS e UNICEF

Depois faz o povo crer

Que a economia é que não cresce

E se eu te dissesse

Que a oposição

Neste país não tem esperança

Porque o povo foi ensinado a ter medo da mudança

Mas e se eu te dissesse

Que a oposição e o governo não se diferem

Comem todos no mesmo prato

E tudo esta como eles querem

E se eu te dissesse

Que a barragem Cahora Bassa não é nossa

É dum punhado de gente que ainda vai encher a bolsa

E se eu te dissesse que há jornais

Que fabricam informação

Pra venderem mais papel e ganharem promoção

E que são os mesmos que nos vendem

Aquela imagem de caos

Que transformam simples ovelhas em lobos maus

E se eu te dissesse

Que há canais de televisão comprometidos

Com o governo e só abordam os assuntos permitidos

Que esses telejornais já foram todos vendidos

Vocês só vêm o que eles querem

E eles querem os vossos sorrisos

E se eu te dissesse

Que o Sida em Moçambique é um negocio

ONGs olham pra o governo como um sócio

Refrão: Porque nem tudo que eles dizem é verdade--é verdade

Porque nem tudo que eles não dizem não é verdade--é verdade (2x)

Eles fazem te pensar que tu sabes-- mas não sabes

Cuidado com as mentiras da verdade--é verdade



II

Se eu te dissesse

Que a historia que tu estudas tem mentiras

Que o teu cérebro é lavado em cada boa nota que tiras

Que a revolução não foi feita só com canções e vivas

Houve traição, tortura e versões escondidas

E se eu te dissesse

Que antigos combatentes vivem de memorias

Deram a vida pela pátria e o governo só lhes conta historias

Quantos nos dias de hoje dariam metade que eles deram?

Em nome de Moçambique, nem os que vocês elegeram

E se eu te dissesse

Que o deixa andar não deixou de existir

Veja os corruptos a brincar de tentarem se impedir

Comissões de anti-corrupção criadas por corruptos

A subornarem-se entre eles pra multiplicar os lucros

E se eu te dissesse

Que as vagas anunciadas já tem donos

Fazemos bichas nas estradas mas nem sequer supomos

Que metade das entradas pertencem a esquemas de subornos

Universidades estão compradas mas que raio de merda somos?

E se eu te dissesse

Que o teu diploma de engenheiro não é pra hoje

Enquanto saem 100 economista, engenheiros saem 2

Lares universitários abarrotados de gente

Vai ver as pautas a vermelho e os docentes indiferentes

E se eu te dissesse

Que neste país os estrangeiros é que mandam

Tem o emprego e o salário que querem ainda mandam

Meia dúzia de nacionais pra rua

É o neocolonialismo da maneira mais crua

E se eu te dissesse

Que a cor da tua pele conta muito

Quanto mais clara, mais portas que se abrem é absurdo

Os critérios de selecção pra emprego

Vais pra empresas tipo bancos e não encontras nem um negro

E se eu te dissesse

Que a policia da republica é uma comédia

São magrinhos, sem postura e se vendem por uma moeda

Agora matam-se entre eles traição na corporação

Afinal de contas quem é o policia, quem é ladrão?

E se eu te dissesse

Que há bancos que financiam partidos

E meia volta aparecem com os cofres falidos...

Refrão (ate ao fim)...


Encontrado no www.esquerda.net

Atentados contra José Ramos Horta e Xanana Gusmão



Quem quer destruir o passado e o futuro de Timor?

Ramos Horta e Xanana, que são figuras emblemáticas da resistência à Indonésia e homens de primeiro plano para construir o Timor do século XXI, foram alvejados a fins de que interesses escondidos?

9 févr. 2008

Latitudes/Cahiers Lusophones: 10 anos


Didier Porte, mon humoriste favori



Il n'y en a plus beaucoup des Coluche ou Desproges! Mais il y en a au moins un sur France Inter qui asticote les puissants: c'est Didier Porte, il est très bon. J'écoute l'émission Le Fou du roi rien que pour ses chroniques! (tous les jours sauf le WE, vers 12h10 à peu près).

Portagens na IP2 ?

NUCLEO CONCELHIO
DO
BLOCO DE ESQUERDA
Comunicado

Castro Verde 04/02/2008

O Núcleo do BE de Castro Verde manifesta a sua preocupação face ao inquérito que foi realizado na semana transacta no IP 2, com a colaboração da Brigada de Trânsito. Esta mandava parar os condutores e, posteriormente, outras pessoas abordavam-nos para lhes fazer três perguntas.

Neste inquérito pretende-se saber:

1º De onde vem para onde vai?

2º Qual a frequência com que faz este trajecto?

3º Se esta estrada tiver portagens, adere à via verde ou paga com Multibanco?

Perante o teor das três perguntas, e tendo em consideração o acordo de concessão feito pelo Governo às Estradas de Portugal, que prevê a cobrança de portagens em estradas com a classificação de IC ou IP, como é o caso da estrada que liga Castro Verde a Beja.

Tendo em consideração a informação prestada na Assembleia Municipal, de que está previsto o melhoramento desta via, com passagens desniveladas nos cruzamentos junto ás localidades neste percurso.

O Núcleo do BE de Castro Verde suspeita que a empresa Estradas de Portugal, depois das obras estarem concluídas, venha a tentar incluir portagens nesta estrada. O inquérito destina-se a recolher informação para verificar a viabilidade dessa medida e, ao mesmo tempo, habituar as pessoas à ideia da introdução de portagens.

Perante esta situação o BE de Castro Verde questiona:

De quem é a responsabilidade deste estudo?

Governo ou Estradas de Portugal?

As autarquias foram informadas sobre a realização deste inquérito?

Qual a explicação para a realização deste inquérito, por parte das entidades envolvidas?

O BE exige respostas, pois as populações abrangidas têm o direito de as conhecer.

O Bloco de Esquerda sugere aos condutores abordados que não respondam á terceira pergunta, como forma de primeiro protesto contra a intenção de introduzir portagens.


P`lo Núcleo do BE de Castro Verde

Adelino Coelho

Membro da Assembleia Municipal
Enviado por Alberto Matos

3 févr. 2008

Eoliennes sur le Pico Alto (S.B. de Messines)

Je viens de passer une semaine à Messines, petite bourgade de l’Algarve, à quelques km du lieu où j’ai passé mon enfance. J’y étais allé dans l’espoir d’y retrouver mes amandiers en fleur. Mais au Portugal y a pas que les amandiers qui fleurissent…

Au mois d’août 2007 nous avions déjà été surpris d’y trouver un constructeur allemand, ENERCON, en train d’installer d’énormes éoliennes très près, trop près, de la maison de mes parents (500-600m). Toutes n’étaient pas complètement installées. On procédait à des essais sur les deux premières. Donc j’y avais déjà goûté un peu. Et dès la première nuit d’essai les éolienne ont fait un tel raffus, je dormais sous la tente, que j’ai du me réfugier dans la maison pour y trouver le sommeil…

Cette fois ci ça y est. Ca fonctionne, ça tourne. La moindre petite brise les fait tourner. Parfois il n’y a pas une once de vent au sol et malgré tout, elles tournent quand même. Trois éoliennes sur la colline de Pico Alto.
D’abord on est impressionné par la monstruosité de la chose. La hauteur des mâts (plus de 100 m) sur une colline qui fait un peu plus de 300 m ça modifie complètement notre perception du relief. Pour augmenter les capacités de production les constructeurs ont agrandi au fur et à mesure la hauteur des mâts et la largeur des pales. Aujourd’hui les mâts font jusqu’à 125 m de haut et personnellement j’ai constaté qu’ils sont visibles à plus de 30 km…
On la sent rapetissée notre colline. Banalisée et instrumentalisée. On a su enfin en tirer parti. Alors que son enchantement (et notre orgueil) nous venait en partie de sa relative inaccessibilité et de son inutilité. Je veux dire que ce qui, pour nous, faisait sa valeur c’était justement qu’elle n’avait aucune valeur exploitable, qu’elle ne servait que de refuge aux lapins et aux perdrix, aux fauvettes et aux chouettes et je ne parle pas du thym et du romarin et de la lavande et de la multitude de plantes sauvages et de l’ivresse de toutes ces odeurs… Ces machines à capter du vent (et du fric) ont su démontrer qu’aucun morceau de terre, même les plus improductif, même le plus ingrat, n’échappe ni au progrès ni au capitalisme (pléonasme ?) et que tout est exploitable.

Je suis allé voir le Président de la Junta de Freguesia de Messines, espérant qu’il m’informerait sur les critères qui ont présidé au choix de l’emplacement des éoliennes aussi près des maisons (400 m pour les habitants de Pico Alto et 600 m pour ceux de Fonte João Luis)

D’abord, me dit-il, « il faut savoir que tout a été fait pour que les éoliennes se fondent dans le paysage, ne se voient pas trop, ne choquent pas, passent inaperçues…on ne les a pas peint en rouge par exemple, ni avec des couleurs criardes et brillantes pour éviter les reflets du soleil, etc »…Pendant une seconde je me suis demandé si c’était une plaisanterie, de l’inconscience ou de la connerie !

En termes de recours, me dit-il, « il n’y a plus rien à faire ». Bref il m’a fait comprendre qu’il l’avenir était aux éoliennes, qu’il n’y avait pas d’autre choix face à la nécessité de préserver la pureté de l’air, etc… Sous entendu, il faudrait que je sois un véritable arriéré pour refuser les énergies propres. Bah merde alors ! Suis-je un réactionnaire ? Moi qui ai milité chez les Verts, qui ai manifesté contre l’installation d’une des premières centrales nucléaires à Gravelines en 1976… qui était de toutes les manifs contre tout ce qui pouvait puer et polluer, me voilà soupçonné d’être un petit bourge égoïste et rétrograde !? Est-ce que je préfère le trou d’ozone, la pollution, les cancers ? L’énergie propre c’est l’avenir, c’est le bon sens, et c’est inévitable ! Et c’est sûr ! Que vaut ma petite tranquillité et celle d’a peine une douzaine d’habitations eu égard à la cause de l’environnement…Rien ! Nada ! Tais toi. Tu ferais bien de te cacher et de taire des arguments de boff…

Sans compter que le bruit n ’est une question d’habitude. Parfaitement. C’est l’argument que m’a aussi servi mon président de Messines. Lui-même se donnait en exemple. Un temps il avait été conduit à résider au bord d’un ligne de chemin de fer. C’est vrai, le bruit des trains l’ont empêché de dormir la première nuit. Ainsi que la deuxième. Et aussi la troisième. Mais la quatrième nuit… il s’est écroulé d’épuisement et à dormi d’un sommeil de plomb !? C’est une question d’habitude… CQFD.

Après lecture du dossier voilà ce que j’ai appris:
1-Aucune étude d’impact environnemental n’a été faite. Le secteur n’étant pas classé « zone protégée» il n’y avait aucune obligation juridique à faire une étude d’impact. C’est à la lecture du dossier que moi (et lui) apprenions qu’aucune étude d’impact d’aucune sorte n’avait été faite…Seuls ont été consultés l’Armée de l’air, l’aéroport de Faro et le réseau de télétransmission . Tous ont donné leur accord.

2-Il faut bien noter la démarche de la part d’EDP. Seuls les habitants de Pico Alto (une demi douzaine d’habitations) ont été prévenus de la construction des éoliennes. Et pour cause c’est à peine si les pales des éoliennes ne frôlent pas le toit des maisons… Bon j’exagère un peu, leurs maisons se trouvent à 300 m de la première éolienne. Probablement personne do Pico Alto n’avait jamais vu de près une éolienne. Personne non plus ne pouvait soupçonner les nuisances sonores… Des habitations environnantes personne n’a reçu l’info. Pas une note de la commune non plus. Or il faut bien réaliser que ce n’est pas la distance au sol qui seule détermine la plus ou moins grande nuisance sonore. Depuis le sommet d’une colline le bruit se propage à peu près identique quelle que soit la distance des maisons au sol. Aucun avis d’enquête publique n’a été lancé à ma connaissance. Le maire évoque bien sur les « Editaux » affichés sur la porte de la Junta (Mairie) de Freguesia. Mais d’abord il eut fallu savoir qu’ils y étaient affichés et ensuite il fallait savoir les lire, ce qui n’est le cas que pour une partie des riverains.
Bref TOUT a été fait dans les normes. Et la NORME présuppose aussi la fatalité et la résignation de la part des riverains. Comme d’habitude, si c’est pas Dieu, c’est l’Etat, c’est la Bureaucratie, c’est la Technocratie, c’est « a puta que os pariu », ils font, ils défont, ils font toujours fait ce qu’ils veulent avec les dominés. (Il est à parier que si un notable ou un milliardaire habitait au sommet de cette colline il y a peu de chances pour qu’une éolienne y voit le jour…)

Les propriétaires des terrains sur lesquels sont implantés les éoliennes (il y en bien a un douzaine) touchent de 250 à 500 euros par an de location du terrain. Le contrat a été établi pour 20 ans. Bref, comme on dit en portugais, « estamos f… !! »

A vrai dire, au début, je ne savais pas trop quoi penser de cette affaire. Fallait-il au nom de l’environnement ravaler les nuisances subies. Fallait-il faire une croix sur la tranquillité et la qualité du silence dont on pouvait jouir. Des nuits passées allongés par terre à compter les myriades d’étoiles, de la petite brise qui nous remplit les narines d’un cocktail toutes les odeurs environnantes, du chant des grillons qui mettaient un temps infini à trouver leur âme sœur, du coassement des grenouilles qui se répondaient en échos, du sentiment de plénitude dans lequel nous plonge la douceur du petit vent de la nuit… Faut-il se résigner à ce que la moindre manifestation de brise soit désormais synonyme de pollution sonore … Dur dur. J’étais pris dans un étrange dilemme. L’écolo que je suis disait qu’il fallait minimiser les dégradations et les nuisances dues aux éoliennes…mais la brute arriérée sentait instinctivement, n'en déplaise à ENERCON, qu’il y avait quelque chose qui «ne tournait pas rond » …

Vous vous imaginez bien que tout ça m’a intrigué un peu.
Donc je suis allé voir sur Internet et j’ai passé mon dimanche à chercher des infos pour y voir plus clair et j’ai découvert des choses pas piquées des vers (ou des verts ?) ...pour le citoyen-écolo-naïf que je suis et qui est prêt à gober tout et n'importe quoi du moment que c'est pour la bonne cause écologique. Qui peut se résumer à ce qui suit :

Une directive européenne fixe à 22,1% (j’avoue que le 0,1 % m’intrigue un peu, pourquoi pas 22% tout rond, pour faire bonne mesure ou pour faire croire que tout ça est décidé par des gens rationnels à 100,1% ???) l’objectif de consommation totale d’électricité générée par des sources renouvelables pour l’UE en 2010. Ce qui signifie que tous les pays qui ont du retard en la matière mettent les bouchées doubles, et sont prêts à concéder toutes sortes d’endroits pour l’emplacement d’éoliennes afin d’atteindre ces objectifs. Ce qui explique aussi que le secteur des énergies renouvelables et notamment de l’éolien connaissent une rapide expansion. Comme les autres pays européens, le Portugal devra s’aligner sur ces normes. D’où la course aux emplacements…

Comme ce sont des groupes capitalistes qui ont la charge de produire et d’installer ce type de matériel, les constructeurs sont bien contents de l’absence de normes d’emplacement en matière de respect de l’environnement, de nuisances sonores, etc… L'éolien est devenu un lobby puissant et extrêmement juteux pour les financeurs et les constructeurs. Chaque Etat (les Etats européens se sont engagés à soutenir fiscalement la production d'énergie éolienne) s'engage à acheter pendant 10 ans le kw/h d'électricité produite par éolienne à 8,2 centimes au lieu de 5 centimes (c'est le tarif français mais le principe est le même pour les autres pays) qui est son prix de revient (avec un tarif plus ou moins dégressif après 10 ans) d'où les marges bénéficiaires considérables pour les actionnaires. Donc bénéfices juteux et garantis pendant au moins 15 ans en moyenne pour chaque investisseur ! C'est un secteur en plein boum, croissance exponentielle et chiffres d'affaires qui explosent. Chaque producteur est donc en quête de sites susceptibles d'abriter la moindre éolienne. D'où je suppose, le laxisme sur les critères d’emplacement et l’absence de la notion de « nuisances sonores » pour les riverains dans la prise en compte des critères d’emplacement.

La notion de « nuisances sonores » n’existe pas dans le droit portugais. En l’état actuel de la législation rien ne s’oppose à ce qu’on mette une éolienne en bordure de votre jardin…si ce n’est la longueur des pales. Aucune notion de distance entre site d’implantation et secteurs habités n’est évoquée dans les dossier techniques ou sur les considérations d’implantation. Bref c'est un pseudo marché, où une collusion d'hommes politiques et de groupes industriels et financiers, dominé par une demi-douzaine de constructeurs de taille mondiale (dont ENERCON le constructeur allemand...présent au Portugal et à...Messines.) mais bénéficiant de prix de vente de l'énergie garantis par l'Etat, avec des acheteurs captifs... les contribuables et consommateurs que nous sommes tous. Que l’énergie éolienne soit plus écologique c’est certain. Que l’avenir soit au développement de ce type d’énergie qui pourrait le nier ? Mais est-ce que cela doit se faire au prix des nuisances sonores et du remplacement d’une forme de pollution par une autre pour tous les riverains d’éoliennes. Est-ce défendable ?

Coté nuisances sonores, je continue ma petite enquête et voilà ce que j’ai trouvé :
« L’existence de nuisances sonores importantes jusqu’à une distance considérable des centrales éoliennes n’est plus à prouver. Citons par exemple, Saint Crépin (1000m), Plougras (700m), Avignonet (500m), Sallèle-Limousis (100m), le Mont Tauch, le Pic de Merdelou (1300m), Fitou, etc… On a de plus de nombreux témoignages où de façon sporadique, les machines s’entendent distinctement mais plus faiblement à 3 et même 5 km (lettre du maire d’Ersa, Hte Corse)

Déjà en 1998, le manisfeste de Darmstatd dénonçait les nuisances sonores et infra sonores de l’éolien industriel en Allemagne.

Le 25 janvier 2004, C.Milner a publié un article dans le Daily Telegraph intitulé « Les centrales éoliennes rendent les riverains malades jusqu’à 1610 mètres de distance »

En mai 2004, un rapport canadien sur les conséquences sur la santé de l’éolien industriel (« Archives and Collection Society » PO Box125 Pictoon Ontario K0K2T0 Canada) indique :
-que le Comté de Riverside (USA) exige 2 miles (3218mètres) entre les éoliennes et les habitations,
-que l’entreprise allemande Retexo-RISP Gmbh spécialisée dans l’industrie de l’environnement refuse d’ériger des éoliennes à moins de 2 km des habitations.

Début septembre 2005 le Land Nord du Rhin-Westphalie a pris un arrêté interdisant la construction d’éoliennes à moins de 1500mètres d’habitations pour cause de nuisances aux riverains et en particulier de nuisances sonores.

Le 14 mai 2006 l’Académie de Médecine (France) a publié un rapport recommandant de ne pas construire d’éoliennes à moins de 1500 mètres d’habitations sous peine de conséquences nuisibles pour la santé des riverains »

Etc…

PS : J'ai été quand même enchanté par les amandiers en fleur. Et hier soir je suis tombé par hasard sur un poème magnifique de Mahmoud Darwich "Pour décrire les fleurs d'amandier"
Comme dirait Miguel Torga "L'universel c'est le local moins les murs"

Manu

Merci à Manu pour cette contribution au Blog.


Charlie Hebdo







2 févr. 2008

Da Terra, das Gentes

"Recordo o meu avô,
Leandro
Que dizia:
"Ainda um dia,
à terra terão que voltar..."
aos pastos,
às urzes,
aos cheiros,
às pedras
e aos muros,
aos caminhos velhos
e poeirentos,
ao convívio
das jornadas,
do amanhecer
à tardinha,
às falas do animais
e ao seu entendimento,
às casas,
às gentes,
aos campos,
à terra...
"ainda um dia terão de voltar"
dizia o meu avô Leandro"

Fotografias: Kärsti Stiege
Texto: Vítor Reia-Baptista

Movimento "Escola pública pela igualdade e democracia"

LANÇAMENTO DO MOVIMENTO "ESCOLA PÚBLICA PELA IGUALDADE E DEMOCRACIA"

COM DEBATE
"ESCOLA: PARTICIPAÇÃO E DEMOCRACIA"
E QUE DIZER DO MODELO DE GESTÃO DAS ESCOLAS PROPOSTO PELO GOVERNO?

SÁBADO, DIA 9 DE FEVEREIRO, 16H, ASSOCIAÇÃO 25 DE ABRIL
(Rua da Misericórdia, nº95, Bairro Alto-Lisboa)

ORADORES CONFIRMADOS:

ANA BENAVENTE
(Investigadora em Educação)
SÉRGIO NIZA
(Movimento Escola Moderna)
LUIZA CORTESÃO
(Professora Catedrática jubilada da Universidade do Porto, Presidente da direcção do Instituto Paulo Freire)
O manifesto "Escola Pública pela Igualdade e democracia" já está online nesta morada:
http://www.PetitionOnline.com/mudar123/petition.html

Uni(e)s contre une immigration jetable



Bonjour,

Nous vous proposons le texte suivant comme base d’appel à une manifestation nationale de solidarité entre Français et étrangers.
Il nous apparait important de ne pas restreindre cette mobilisation à l’objectif de régularisation de tous les sans papiers mais de l’élargir à l’ensemble de la politique d’accueil des étrangers en France.

Cette manifestation se tiendrait prioritairement à Paris le samedi 29 mars après-midi, mais pourrait se dérouler également dans les villes trop éloignées pour que le déplacement soit possible.

Chaque organisation qui le souhaite pourra adapter le texte d’appel à sa guise.

Nous vous proposons une réunion ouverte à toutes les associations et organisations prêtes à s’associer à cette manifestation
lundi 18 février à 19 heures à la Bourse du travail (3 rue du Château d’eau à Paris - métro République).

Lors de cette réunion nous envisagerons un tract commun, une affiche et la préparation de la manifestation proprement dite. Nous souhaitons réfléchir à des formes innovantes et correspondant à la problématique générale de la manifestation.
Collectif Uni-e-s Contre l’Immigration Jetable


Contre une politique qui divise,
Français-e-s, immigré-e-s solidarité !

Une politique qui nie les droits fondamentaux
L'acharnement de ces dernières années contre les étrangers est impressionnant. Pas moins de cinq lois depuis 2002 ont été votées au mépris de la légitimité des étrangers installés en France à y bénéficier des droits de tous quelque soit leur statut juridique : attaques contre l’aide médicale d’Etat, tests ADN, multiplication des restrictions du droit d’entrée et de séjour des étrangers notamment par la limitation drastique du regroupement familial.
Le gouvernement impose une vision utilitariste de l'immigration. Après avoir établi des listes restrictives de métiers discriminant travailleurs provenant de l'UE et travailleurs du reste du monde, il a l'intention de modifier la Constitution au printemps pour introduire dans la loi la notion de quotas. De plus pour faciliter les expulsions, il veut créer une juridiction spéciale chargée de juger les étrangers sans papiers. Il souhaite faire adopter à l’échelle européenne une disposition rendant impossible à l’avenir toute opération de régularisation d’envergure.
Cette politique répressive touche non seulement les sans-papiers mais aussi les étrangers ayant un titre de séjour et les Français, surtout sur ceux d’origine étrangère. Pour chacun(e) des sans papiers piégé(e) par des contrôles d’identique iniques au faciès, combien d’étrangers en règle ou de Français « issus de l’immigration » se voient humilier quotidiennement ? Combien d’étrangers se voient refuser, pendant de longues années ou pour toujours, la possibilité de vivre avec leurs proches, en raison des critères arbitraires fixés par la loi et de la malveillance tatillonne des préfectures ? Combien d’étrangers et de Français se voient refuser le droit d’épouser la femme ou l’homme de leur choix au prétexte que leur amour ne serait que de complaisance ?

Une politique du chiffre qui tue
Contrôles au faciès, convocations piège en préfectures, rafles, non respect des voies et délais de recours, marquage de sans-papiers au feutre indélébile dans le Nord, pression sur les préfets, policiers et gendarmes pour qu'ils atteignent des objectifs chiffrés, mise en place de camps d'enfermement aux frontières de l'Europe…. Chaque jour la descente dans l'ignominie s'accélère. Cet acharnement répressif brise et tue des êtres humains qui pour échapper aux expulsions prennent des risques parfois mortels (défenestrations, fuite par les toits, suicides, noyades…)

Les politiques de chasse aux sans-papiers sont non seulement inhumaines et injustes, mais également coûteuses. Les coûts induits par cette débauche de moyens policiers et la mobilisation d’infrastructures (transports ferroviaires, portuaires et aériens) seraient plus utiles pour financer des services publics ou l'aide au développement. Au contraire, si ces mêmes sans-papiers étaient autorisés à vivre en France en tout légalité, n’étaient plus obligés de se cacher et n’étaient plus tenus d’accepter des conditions de travail dégradantes, le paiement des cotisations sociales de ces travailleurs permettrait de faire rentrer des milliards d’euros dans les caisses de la protection sociale.

Une politique qui réprime la solidarité
Le gouvernement s’efforce d’entretenir un climat de suspicion et de peur à l’égard des étrangers et de leurs soutiens : criminalisation de la solidarité, multiplication des poursuites judiciaires, utilisation des services publics, services sociaux et des inspecteurs du travail comme auxiliaires de police.
Afin d'aligner par le bas les droits sociaux, il fait le choix de la division : le pouvoir oppose Français et étrangers en agitant le mythe de l’invasion de la France, il oppose les bons immigrés intégrés aux mauvais immigrés, les étrangers en situation régulière aux sans-papiers, comme il oppose les salariéEs du privé à ceux et celles du public…

Une politique qui instrumentalise l'immigration au profit d'une politique antisociale et liberticide
Les étrangers sont utilisés comme des boucs émissaires afin de détourner l'opinion des vrais problèmes : pouvoir d'achat, protection sociale, retraites, précarité, services publics, place des femmes, avenir de la planète, discriminations….
Cette politique qui fait système est aujourd'hui notamment incarnée par le ministère de l’Immigration, de l’intégration, de l’identité nationale et du co-développement. Elle présente les étrangers comme une menace pour "l’identité nationale". Cette conception s’inspire d’une philosophie nationaliste et d’extrême droite. Elle contribue à justifier des politiques sécuritaires qui transforment notre société en Etat policier. Elle constitue une injure non seulement envers les étrangers, mais également envers les Français attachés aux valeurs de liberté, d’égalité, de fraternité et de respect de la personne humaine. Elle donne de la France l’image d’un pays qui se replie de plus en plus sur lui-même.
Nous refusons cette politique ultra libérale de casse du code du travail et salarial, dont les émigrés sont les premières victimes. Nous refusons cette politique européenne dictée par le patronat européen pour une "' immigration choisie", permettant in fine cette délocalisation sur place, à moindre coût, et mise en concurrence des filières d'immigration de travail.

La liberté de circulation des êtres humains est une valeur fondatrice de la civilisation et de la démocratie.

Ce projet de société n'est pas le nôtre !

La société démocratique et solidaire à laquelle nous aspirons exige :
  • la suppression du ministère de "l’identité nationale",
  • l’arrêt de la chasse aux sans-papiers, l'arrêt des expulsions et la fermeture des centres de rétention,
  • l'arrêt des poursuites contre les soutiens des sans-papiers,
  • l’abrogation de lois stigmatisant les migrants et bafouant leurs droits,
  • l'abandon des projets gouvernementaux sur la justice d’exception et les quotas,
  • la mise en œuvre d'une autre politique européenne, à l'opposé de l'Europe forteresse,
  • le droit au logement, à la santé, à l’éducation et au travail pour toutes et tous,
  • des droits pour les femmes migrantes qui favorisent leur autonomie,
  • la régularisation des sans papiers,
  • l'abolition de la taxe à l'emploi pour l'embauche de travailleurs étrangers,
  • un politique d'accueil des étrangers leur permettant de vivre dignement en France.
Pour une société fraternelle et solidaire,
un sursaut citoyen s'impose
nous manifesterons tous ensemble

le 29 mars 2008 à Paris


http://www.contreimmigrationjetable.org/

Envoyé par Antoine - FASTI


Celui qui traverse

Bonsoir à tous les comités de soutien,

RESF 45 vous appelle à venir et faire venir vos connaissances à la représentation de "Celui qui traverse" le vendredi 1 février 2008 à la salle de spectacle de Saint Jean de la Ruelle.
Christian Sterne, metteur en scène de cette pièce :
-a parrainé et soutenu Lanciné, jeune majeur isolé, lycéen de Benjamin Franklin qui a été régularisé en décembre 2006.
-offert avec Guy JIMENEZ son auteur les droits d'auteur et d'entrée d'une des représentations de cette pièce lors de sa création, en avril 2007.
Cela a permis de financer une partie du voyage de la délégation qui s'est rendue à Aix en Provence pour le procès de Florimond Guimard en mai dernier.
-participé le 6 décembre dernier à la soirée conférence débat spectacle organisée par le comité AMILTON et RESF à l'Astrolabe.
Pour toute ces raisons et parce nous sommes certains que vous serez touchés par le sujet, le texte, le jeu des acteurs...en un mot par ce spectacle, nous espérons vous compter parmi nous.
Avec le comité de Saint Jean de la Ruelle, RESF tiendra une table d'information et interviendra dans la soirée.
Chantal THABOURIN RESF 45





Subject: Les Fous de Bassan / Celui qui traverse

Nous avons le plaisir de vous convier à l’une des représentations de notre spectacle
Celui qui traverse

Texte de Guy JIMENES

Mise en scène de Christian STERNE


Avec Lara AL JAMMAL et Chakir ROUGUI


mardi 29 janvier à 15h30 (scolaire)

au Grand Ecrin de Malesherbes (45)


vendredi 1er février à 20h30

à la salle de spectacles de Saint Jean de la Ruelle
(près d’Orléans, 45)





Dans l’espace clos et protégé d’une bibliothèque fermée au public
Lor a fixé un rendez-vous mystérieux à sa jeune tante.
Il s’apprête à un nouveau départ qui ressemble à une fuite
Avec pour tout viatique un collier de perles…


« Une création originale, un choix et des idées partagés, dans un pays incertain, suggéré, qui écoute le fond d’un Maghreb à la finesse de ses sons : que la soirée était douce !
(…) Visions d’un monde où quel que soit l’autre ou celui qui traverse, l’attente, la peur, l’abandon, ou la force de dire non, celui qui écoute le théâtre, entend des possibles »
Claire Dalla Torre, La République du Centre, le 25/11/06.


Musique, sons: Pascal DUCOURTIOUX
Musiciens : Anas CHERKAOUI et Pascal DUCOURTIOUX
Scénographie, costumes: Yvan RADUSZENSKA
Régie, lumières: Emmanuel DELAIRE
Affiche: Dominique EMARD
Maquette : François CHADEBEC
Enregistrement: Cristal Record/Rochefort
Voix : Ensemble Coup de Chœur (La Rochelle), Nathalie BOURE





Compagnie les fous de bassan!
19 rue porte Tavers - BP 113 - 45190 Beaugency
Tel/Fax: 02 38 44 95 95 / 69 70
Courriel: contact@lesfousdebassan.org
Site internet: www.lesfousdebassan.org

Contact artistique (Christian Sterne): ch.sterne@lesfousdebassan.org
Contact diffusion et communication (Magali Berruet): diffusion@lesfousdebassan.org / 06.14.76.30.55
Contact administratif (Michèle Tortolero): m.adm@lesfousdebassan.org

Veuillez n'imprimer ce message qu'en cas d'absolue nécessité. Merci pour la planète

Journal d'enquête sociale.
Fakir n'est lié à aucun parti, aucun syndicat, aucune institution.
Il est faché avec tout le monde ou presque.
> nous contacter > version en ligne > désinscription


Soirée de soutien

Le mardi 5 février 2008, à 20 h, dans la salle Dewailly à Amiens se déroulera une soirée de soutien au journaliste François Ruffin, auteur de Quartier Nord.

avec la participation de :
- Gérard Mordillat, romancier, cinéaste, auteur de Les Vivants et les Morts,
- Patrick Lehingue, professeur de Science-Politique à l'Université de Picardie,
- Jean Copans, professeur de sociologie à l'Université Paris Descartes,
- Faujour, dessinateur à Rouge, la CGT, le Parisien, etc.

Y seront abordés, notamment, le contrôle social des quartiers à travers une page interdite de l'histoire locale, la fragilité du journalisme d'enquête face au harcèlement judiciaire, les obstacles pour maintenir une presse locale indépendante, la maigre représentation du monde social dans les médias et dans la littérature, la difficulté des enquêtes sociologiques, et sans doute plein d'autres questions passionnantes. Y sera expliquée, enfin, la cause des émeutes urbaines qui se sont déroulées à Amiens en 1990-1991, discrètement étouffées par la Préfecture, la Mairie et la Justice : c'est l'évocation de cette affaire qui vaut à François Ruffin un nouveau passage devant le tribunal, le 18 février prochain.

Par deux fois, déjà, des rencontres autour du livre Quartier Nord avaient été programmées dans des cafés. Par deux fois, elles avaient été annulées suite à des intimidations ou des menaces. Aussi, pour mardi prochain, à l'initiative du syndicat SUD-Education, avec le soutien du Parti Communiste, et l'appui de Fakir, nous vous invitons dans une salle municipale à venir nombreux : pour que la réunion se déroule normalement, pour défendre notre droit à une liberté d'expression publique, pour soutenir un journaliste iconoclaste dans le paysage médiatique amiénois. Et surtout, pour apprendre plein de choses sans vous ennuyer (on espère).

Vous trouverez ci-dessous des liens vers des informations supplémentaires concernant l'affaire :
- Une page d'Amiens en procès
- Témoignages en soutien au livre 'Quartier Nord' de F.Ruffin

L'équipe de Fakir

Le Monde Diplo février 2008

  **  Le Monde diplomatique  **


Février 2008

http://www.monde-diplomatique.fr/2008/02/

_____________________________________________________


DANS CE NUMÉRO

* Krach 2008 ?
par Ignacio Ramonet
http://www.monde-diplomatique.fr/2008/01/RAMONET/15490


ETATS-UNIS

* En croisière sur le « Titanic » de la droite américaine (aperçu)
par Johann Hari.
http://www.monde-diplomatique.fr/2008/02/HARI/15567


FRANCE

* Le sarkozysme est-il un bonapartisme ?
par Alain Garrigou.

* Traitement de choc pour tuer l'hôpital public (aperçu)
par André Grimaldi, Thomas Papo et Jean-Paul Vernant.
http://www.monde-diplomatique.fr/2008/02/GRIMALDI/15627

* Gagner de l'argent avec le chômage
par Marion Lhour.

* La télévision publique libérée de ses chaînes ?
par Marie Bénilde.


FEMMES

* Menaces sur le droit à l'avortement
par Anne Daguerre.

* Simone de Beauvoir, « une midinette aux ongles laqués »
par Sylvie Tissot.


AFRIQUE

* Affrontements très politiques au Kenya
par Jean-Christophe Servant.

* En Centrafrique, stratégie française et enjeux régionaux
par Vincent Munié.


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COMMANDER EN LIGNE LE DVD « LES VOIX DE LA RÉSISTANCE »

A l'occasion du 50 ème anniversaire du Monde
diplomatique, se sont réunis une vingtaine
d'intellectuels et d'animateurs de mouvements sociaux
pour parler de ce que signifie le mot « résistance ».

Découvrez les interventions de : Raymond Aubrac,
Résistant qui a participé à l'élaboration du programme
du Conseil national de la résistance (CNR) ; Eduardo
Galeano, écrivain et journaliste uruguayen ; Irène
Kahn, secrétaire générale d'Amnesty International ; Evo
Morales, devenu président de la Bolivie ; Jose
Saramago, écrivain portugais et prix Nobel ; Régis
Debray, philosophe ; Aminata Traoré, ancienne ministre
de la culture du Mali ; Jacques Derrida, philosophe ;
Leïla Shahid, représentante de l'OLP et bien
d'autres...

Dans ce DVD, vous trouverez aussi certains des
chanteurs et des musiciens qui évoquent les grands
combats qui se mènent à travers la planète, tels que
Sapho,Tiken Jah Fakoly ou la rumeur...

Ce DVD est disponible sur notre boutique en ligne pour
18 euros seulement :

http://www.monde-diplomatique.fr/boutique/voixdelaresistance/
_______________________________________________________


PROCHE-ORIENT

* Enquête sur l'implantation d'Al-Qaida au Liban (aperçu)
par Fidaa Itani.
http://www.monde-diplomatique.fr/2008/02/ITANI/15572


ROYAUME-UNI

* Ces Gurkhas oubliés de la Couronne britannique
par Cédric Bosquet.


AMÉRIQUE LATINE

* « Révolution hors la révolution » en Bolivie
par Franck Poupeau et Hervé Do Alto.


ENVIRONNEMENT

* La montagne victime des sports d'hiver
par Philippe Descamps.

* Les rurbains contre la nature
par Augustin Berque.


EN DÉBAT

* Universels, les droits de l'homme ?
par François Jullien.


LES LIVRES DU MOIS

« Mauricio ou les élections sentimentales », d'Eduardo
Mendoza, par Françoise Barthélemy. - « Un serpent à
Alemdag », de Sait Faik Abasiyanik, par Timour Muhidine. -
Du nouveau sur un certain Staline, par Annie Lacroix-Riz.

* La langue, c'est aussi de la politique
par Claude Truchot.
http://www.monde-diplomatique.fr/2008/02/TRUCHOT/15620

* Retrouver sa propre voix (F. B.)

* L'émergence des idées libérales
par François Chesnais.

Supplément Québec.

Retrouvez le sommaire complet :
http://www.monde-diplomatique.fr/2008/02/

Rendez-vous
http://www.monde-diplomatique.fr/rendez-vous/

Dans les revues...
http://www.monde-diplomatique.fr/revues/2008/02